18/04/2019
Votação do relatório anual da Cassi termina nesta quinta (18). Sindicato orienta voto sim

O Relatório Anual da Cassi de 2018 foi aprovado por unanimidade pelos diretores e conselheiros deliberativos da entidade, com parecer favorável unânime do Conselho Fiscal.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e demais entidades representativas e associativas defendem a aprovação do relatório, por entenderem que espelham a realidade das contas da Cassi.
A votação pode ser feita pelo site da Cassi, e também pelo Sisbb, aplicativo do banco e terminais de autoatendimento.
O relatório foi auditado pela auditoria independente BDO e está disponível aqui.
“Os dados apresentados no relatório demonstram a verdadeira situação da Caixa de Assistência e o déficit acumulado no exercício 2018 no Plano Associados, no valor de R$ 351 milhões. Em relação a essa questão, o BB traz uma porposta final que já está em debate e deverá ser apreciada em breve pelo corpo de associados. O Sindicato orienta pela aprovação do relatório, pois o documento foi auditado de maneira independente e passou também pela fiscalização dos conselhos fiscal e deliberativo. Ampliar o debate sobre a Cassi é uma grande conquista e deve ser mantida. É muito importante que os trabalhadores confiram atentamente os dados disponíveis", destaca o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
Para João Fukunaga, membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, “chama a atenção o fato de conselheiros e diretores eleitos não terem se manifestado publicamente sobre o relatório, apesar de já o terem aprovado formalmente nos órgãos colegiados estatutários. O silêncio dos responsáveis pela gestão da Cassi é incompreensível, sobretudo em face das dificuldades vividas pelo plano de saúde.”
A Cassi fechou o ano com déficit de R$ 351 milhões no Plano Associados, que poderia ter sido maior se o banco não tivesse aportado R$ 323 milhões a título de antecipação das contribuições patronais sobre o 13º salário de quatro exercícios futuros. Com a participação dos diretores eleitos, as entidades sindicais e associativas negociaram com o banco um acordo para equilibrar a situação financeira, a ser levado à deliberação dos associados depois da votação do relatório anual.
“É preciso concluir a votação do relatório para poder deliberar sobre as alterações estatutárias. O silêncio, neste momento, reforça a intenção daqueles que apostam no caos para colocar em risco a sobrevivência do plano de saúde dos funcionários do BB. Há setores da direção do banco e do governo que desejam destruir a Cassi e eliminar a participação dos associados na gestão, pois seu objetivo final é entregar a saúde dos funcionários aos planos privados”, comenta Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que coordenou a mesa de negociação da Cassi.
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