28/02/2019
Juros do cheque especial aumentam e chegam a 315,6% ao ano, divulga Banco Central

(Charge: Marcio Baraldi)
Os juros do cheque especial em janeiro subiram três pontos percentuais em relação a dezembro e começam 2019 em 315,6% ao ano. Houve também elevação de 1,5 ponto dataxa média do rotativo do cartão de crédito, chegando a 286,9% ao ano, no mês passado. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Banco Central (BC).
A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. No caso do consumidor adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 263,1% ao ano em janeiro, com redução de 4,9 pontos percentuais em relação a dezembro.
Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 5,2 pontos percentuais de dezembro para janeiro, fechando em 302,9% ao ano.
Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicato, lembra que a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 6,5%. “O spread bancário no Brasil é um dos mais elevados do mundo, com taxas de juros estratosféricas. Foram R$ 354,8 bilhões transferidos da renda dos trabalhadores para as instituições financeiras em 2017, mais do que os gastos com alimentação fora de casa, transporte urbano e aluguel. Somente com o que arrecadam na receita com tarifas, os bancos quitam toda sua folha de pagamento com sobras de quase 80%, ou praticamente outra folha inteira. Mesmo assim, oferecem um atendimento precarizado aos clientes e não asseguram melhores condições de trabalho aos bancários", ressalta o dirigente.
Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não é igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.
A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. No caso do consumidor adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 263,1% ao ano em janeiro, com redução de 4,9 pontos percentuais em relação a dezembro.
Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 5,2 pontos percentuais de dezembro para janeiro, fechando em 302,9% ao ano.
Carlos Alberto Moretto, diretor do Sindicato, lembra que a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 6,5%. “O spread bancário no Brasil é um dos mais elevados do mundo, com taxas de juros estratosféricas. Foram R$ 354,8 bilhões transferidos da renda dos trabalhadores para as instituições financeiras em 2017, mais do que os gastos com alimentação fora de casa, transporte urbano e aluguel. Somente com o que arrecadam na receita com tarifas, os bancos quitam toda sua folha de pagamento com sobras de quase 80%, ou praticamente outra folha inteira. Mesmo assim, oferecem um atendimento precarizado aos clientes e não asseguram melhores condições de trabalho aos bancários", ressalta o dirigente.
Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não é igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.
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