29/10/2018
Imprensa destaca importância da negociação coletiva dos bancários para outras categorias

Dados do Salariômetro da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que os trabalhadores voltaram a ter reajuste salarial com ganho real em setembro. A negociação dos bancários foi tida como fundamental para o bom resultado.
Com uma inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada de 3,6% em 12 meses e reajuste médio no mês de 4%, o aumento real foi de 0,4%, segundo dados da Fipe. Foi o maior reajuste médio desde julho de 2017. Os bancários conquistaram reajuste de 5%, com aumento real de 1,31%.
O tema ganhou repercussão nos jornais Folha de S.Paulo e no Valor Econômico.
“A campanha foi dura e a vitória somente foi possível devido à estratégia que adotamos. Antecipamos todo o processo de consulta às bases sindicais de todo o país e de negociação com a Fenaban (Federação Nacional do Bancos). E a categoria se manteve unida e firme no propósito de manter todos os direitos previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho e de não aceitar reajuste sem aumento real”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
“A união é boa para a categoria, mas é fundamental que toda a classe trabalhadora se mantenha unida. Unidos somos mais fortes e podemos lutar com maior eficiência e eficácia por nossos direitos e por novas conquistas. Como diz o lema de nossa campanha deste ano, ‘todos por tudo’”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, também destacou que numa das mais difíceis conjunturas dos últimos tempos, com uma reforma trabalhista que precariza empregos e ataca a organização dos trabalhadores, os bancários mostraram mais uma vez sua força.
"A manutenção e garantia das conquistas só foram possíveis porque mais uma vez nós, os bancários, com nossa mobilização, desafiamos os ataques dos bancos e mostramos nossa força e disposição de luta. Na conjuntura atual, na qual o governo e as empresas tentam impor retrocessos, conseguimos sair ilesos dessa política de retiradas de direitos. Foi a mobilização dos trabalhadores junto a um sindicato forte e combativo que possibilitou mais uma vez à categoria uma história de lutas e de inúmeras conquistas", ressaltou Vicentim.
> Conquistas obtidas na campanha salarial dos bancários injetarão R$ 10 bilhões na economia
Segundo a pesquisa, o fluxo de negociações concluídas em 2018 continua crescendo, mas ainda é menor que em 2017 (-28,6%). Até setembro, foram fechadas 18.439 negociações salariais, contra 25.823 no mesmo período do ano passado.
Com uma inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada de 3,6% em 12 meses e reajuste médio no mês de 4%, o aumento real foi de 0,4%, segundo dados da Fipe. Foi o maior reajuste médio desde julho de 2017. Os bancários conquistaram reajuste de 5%, com aumento real de 1,31%.
O tema ganhou repercussão nos jornais Folha de S.Paulo e no Valor Econômico.
“A campanha foi dura e a vitória somente foi possível devido à estratégia que adotamos. Antecipamos todo o processo de consulta às bases sindicais de todo o país e de negociação com a Fenaban (Federação Nacional do Bancos). E a categoria se manteve unida e firme no propósito de manter todos os direitos previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho e de não aceitar reajuste sem aumento real”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
“A união é boa para a categoria, mas é fundamental que toda a classe trabalhadora se mantenha unida. Unidos somos mais fortes e podemos lutar com maior eficiência e eficácia por nossos direitos e por novas conquistas. Como diz o lema de nossa campanha deste ano, ‘todos por tudo’”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Roberto Carlos Vicentim, também destacou que numa das mais difíceis conjunturas dos últimos tempos, com uma reforma trabalhista que precariza empregos e ataca a organização dos trabalhadores, os bancários mostraram mais uma vez sua força.
"A manutenção e garantia das conquistas só foram possíveis porque mais uma vez nós, os bancários, com nossa mobilização, desafiamos os ataques dos bancos e mostramos nossa força e disposição de luta. Na conjuntura atual, na qual o governo e as empresas tentam impor retrocessos, conseguimos sair ilesos dessa política de retiradas de direitos. Foi a mobilização dos trabalhadores junto a um sindicato forte e combativo que possibilitou mais uma vez à categoria uma história de lutas e de inúmeras conquistas", ressaltou Vicentim.
> Conquistas obtidas na campanha salarial dos bancários injetarão R$ 10 bilhões na economia
Segundo a pesquisa, o fluxo de negociações concluídas em 2018 continua crescendo, mas ainda é menor que em 2017 (-28,6%). Até setembro, foram fechadas 18.439 negociações salariais, contra 25.823 no mesmo período do ano passado.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil acontece nos dias 21 e 22 de agosto em São Paulo
- ContrafCast: Entenda porque o PIX se tornou patrimônio nacional e ameaça à hegemonia econômica dos EUA
- Bancários do Santander aprovam propostas e estratégias de luta para o Encontro Nacional
- Encontro Estadual do Bradesco em São Paulo debate principais problemas no banco
- "Basta! Não irão nos calar!" alcança marca de 524 atendimentos, com contribuições à Lei Maria da Penha
- Bancários do Itaú definem propostas para o Encontro Nacional, que ocorre em 22 de agosto
- 40º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa será realizado em agosto
- Live sobre incorporados do Banco do Brasil nesta quinta-feira (7); envie suas dúvidas!
- Lucro do Itaú atinge R$ 22,6 bilhões no semestre às custas de demissões e fechamento de agências
- É hoje: Tem finalista da nossa base na final do 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT!
- Declaração do presidente do Bradesco preocupa em meio à chantagem dos EUA
- Movimento sindical cobra respeito da Caixa à mesa de negociações permanente
- GT Caixa do Futuro debate demandas dos trabalhadores em reunião com o banco
- Banco do Brasil tem 15 dias para comprovar cumprimento de decisão judicial sobre incorporação de gratificações
- Banco do Brasil implementa ações afirmativas no recrutamento interno