26/07/2018

Vídeo denuncia as ameaças impostas pelo governo Temer aos direitos do Saúde Caixa

Vídeo da Fenae e Apcef-SP mostra as ameaças aos direitos do Saúde Caixa

 
Com o objetivo de deixar os empregados e empregados da Caixa Econômica Federal mais informados a respeito das mudanças que o governo Michel Temer (MDB) pretende impor no Plano de Saúde, a Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal) e a Apcef-São Paulo produziram um vídeo com explicações apontando os riscos aos usuários.

De forma didática, o vídeo explica os atuais direitos dos usuários e de seus dependentes e o que ocorrerá caso as alterações nas regras previstas na Resolução da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) sejam implantadas no Saúde Caixa.





Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais do Saúde Caixa e os usuários os outros 30%. Com as mudanças, o banco só arcará com 50% dos custos totais do Plano e o restante ficará por conta dos usuários.

Outra mudança é no valor das mensalidades, que deixará de ser de 2% e passará a ser definida de acordo com a faixa etária dos usuários e dependentes. Filhos e país dos empregados também poderão ficar de fora da cobertura do Saúde Caixa se forem implantadas as regras ditadas pela CGPAR.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto, alerta que as medidas pretendidas pelo governo vão além do aumento do custo para os usuários. Com a pretensão de substituir representantes legítimos dos empregados por agentes privados, compromete-se a sustentatibilidade e transparência na administração dos recursos, ameçando toda a gestão do Saúde Caixa.

"O país têm sofrido uma série de ataques promovidos por um governo neoliberal que, para beneficiar o capital privado, tem retirado direitos fundamentais dos trabalhadores. E agora tenta atacar também nosso plano de saúde. Para impedir que mais esse retrocesso em relação as nossas conquistas seja levado à frente precisamos reagir. Nossa mobilização é fundamental.” 

 
Fonte: Vida Bancária, com edição de Seeb Catanduva

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