14/08/2025

COE do Mercantil avança em negociação sobre PLR própria e auxílio educacional

Nesta terça-feira (12), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil se reuniu com o banco para discutir a proposta do Programa Próprio de PLR 2025 e o auxílio educacional dos trabalhadores. Após cobranças da COE, foram conquistados avanços importantes para os empregados.

Na última reunião, realizada em 30 de julho, a COE já havia conseguido a redução da meta do PLR, que passou de R$ 1,2 bilhão para R$ 1 bilhão. Agora, o banco também se comprometeu a aumentar os múltiplos salariais, garantindo uma distribuição mais justa do programa de participação nos lucros.

O Mercantil assumiu ainda o compromisso de expandir o número de bolsas educacionais, que passam de 160 para 200, e reajustar o valor de cada bolsa de R$ 310,00 para R$ 340,00.

Além disso, a COE tem cobrado o acompanhamento virtual das homologações pelo Sindicato, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.

Os números recentes do Mercantil reforçam a importância dessas negociações. O banco registrou no 1º semestre de 2025 um lucro líquido contábil de R$ 483,3 milhões, alta de 39,8% em relação ao ano anterior, atingindo 11 recordes consecutivos de lucro trimestral. Apesar do crescimento, o banco manteve uma pedida elevada no PLR, que precisou ser negociada pela COE para se tornar mais justa.

Para o coordenador da COE, Vanderci Antônio da Silva, os resultados do banco evidenciam que a produtividade e a atuação dos trabalhadores são essenciais para o desempenho da instituição. “O resultado expressivo do Mercantil, com 11 trimestres consecutivos de recorde de lucro, mostra que a produtividade e a atuação da categoria são fundamentais para o desempenho do banco. É essencial que esse crescimento seja acompanhado de valorização, melhores condições de trabalho e investimentos na carreira dos empregados.”

O diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Sérgio Luís C. Ribeiro (Chimbica) destacou que cada avanço nas negociações é fruto da mobilização e da união dos trabalhadores com seu sindicato. "É assim que garantimos avanços reais, que não só corrigem injustiças, mas também reconhecem o esforço diário de quem sustenta esses resultados.”

Com as negociações finalizadas, a próxima etapa é a convocação de assembleia para que os funcionários deliberem e aprovem as propostas.

 
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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