20/05/2015
Terceirizados no Santander não recebem hora extra em SP
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Os trabalhadores da área de segurança no Santander estão vivendo uma situação que mostra as consequências da terceirização. Desde o começo do ano estão sem receber pagamento pelas horas extras. Esses funcionários terceirizados são contratados pela empresa Haganá e atuam na sede do Santander na capital paulista, conhecida como Torre, e nas concentrações da rua Braúlio Gomes, Casa 1 e Casa 3.
No início de 2015, tiveram de sair da empresa que prestava o serviço para o banco para serem contratados pela Haganá, que passou a fazer a segurança desses locais.
“Eles já tiveram perda de direitos quando trocaram de empresa, já que para isso pediram demissão, perdendo as verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS. Agora são prejudicados novamente e esta é uma das consequências da terceirização”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo Welington Correa.
“Como responsável pela contratação dessas terceirizadas, o Santander precisa tomar uma medida em relação às empresas que estão descumprindo a lei e exigir que elas respeitem os direitos dos trabalhadores.”
Para o dirigente sindical, a situação é mais um exemplo do quanto a terceirização irrestrita proposta pelo PL 4330 – aprovado pela Câmara Federal e agora aguardando votação no Senado como (PLC) 30/2015 – é maléfica para os trabalhadores.
“Os terceirizados ganham 25% menos que os empregados diretos, e no setor financeiro essa diferença é de 70%. Eles também trabalham, em média, três horas a mais por semana que os contratados. E o número de acidentes e mortes decorrentes do trabalho entre os terceirizados é alarmante: 3,4 vezes maior. A cada dez acidentes de trabalho, oito ocorrem com terceirizados”, completa outro dirigente , Anderson Pirota, citando dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Fonte: Seeb SP
No início de 2015, tiveram de sair da empresa que prestava o serviço para o banco para serem contratados pela Haganá, que passou a fazer a segurança desses locais.
“Eles já tiveram perda de direitos quando trocaram de empresa, já que para isso pediram demissão, perdendo as verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS. Agora são prejudicados novamente e esta é uma das consequências da terceirização”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo Welington Correa.
“Como responsável pela contratação dessas terceirizadas, o Santander precisa tomar uma medida em relação às empresas que estão descumprindo a lei e exigir que elas respeitem os direitos dos trabalhadores.”
Para o dirigente sindical, a situação é mais um exemplo do quanto a terceirização irrestrita proposta pelo PL 4330 – aprovado pela Câmara Federal e agora aguardando votação no Senado como (PLC) 30/2015 – é maléfica para os trabalhadores.
“Os terceirizados ganham 25% menos que os empregados diretos, e no setor financeiro essa diferença é de 70%. Eles também trabalham, em média, três horas a mais por semana que os contratados. E o número de acidentes e mortes decorrentes do trabalho entre os terceirizados é alarmante: 3,4 vezes maior. A cada dez acidentes de trabalho, oito ocorrem com terceirizados”, completa outro dirigente , Anderson Pirota, citando dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Fonte: Seeb SP
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