14/11/2014
Banco inglês suspende demissões até o final da negociação

Em reunião realizada na tarde da última quinta-feira, 13, a Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários de Curitiba e São Paulo e a Federação dos Bancários de São Paulo e São Paulo e Mato Grosso do Sul debateram com a direção do HSBC a questão do processo de demissões em massa que o banco vem colocando em prática desde a última quinta-feira, 6. O banco inglês se comprometeu a suspender as dispensas enquanto durarem as negociações, que continuam nesta sexta-feira, 14, em São Paulo.
O HSBC já demitiu mais de 180 funcionários em Curitiba, onde fica a sede do banco, e cerca de 180 no estado de São Paulo, na base da Fetec-CUT/SP. A reunião com a direção do banco foi agendada após o envio de um ofício da Contraf-CUT, além das paralisações em várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.
“Esperamos que esse diálogo com o banco dê resultados e seja possível suspender o processo de demissões em massa e reverter as dispensas ocorridas neste período. O HSBC precisa se fortalecer no Brasil, mas não é o corte de empregos que vai alavancar o banco. É preciso valorizar o trabalhador, melhorando assim o atendimento ao cliente”, afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário do HSBC Luíz Eduardo Campolungo.
Nesta primeira reunião, a diretoria do banco afirmou que não há a intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir os bancários por terceirizados. O banco nega, também, a possibilidade de deixar o Brasil, ressaltando que a matriz fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.
Uma demissão na região de Catanduva
Um protesto contra a demissão de uma bancária na agência do HSBC de Ibitinga foi realizado na manhã da última quinta-feira, 13. Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região paralisaram as atividades da agência e se reuniram com os funcionários para discutir os problemas do banco.
Além disso, um grupo de dirigentes sindicais distribuiu panfletos aos clientes, buscando expor o descaso do banco para com os trabalhadores.
O HSBC já demitiu mais de 180 funcionários em Curitiba, onde fica a sede do banco, e cerca de 180 no estado de São Paulo, na base da Fetec-CUT/SP. A reunião com a direção do banco foi agendada após o envio de um ofício da Contraf-CUT, além das paralisações em várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.
“Esperamos que esse diálogo com o banco dê resultados e seja possível suspender o processo de demissões em massa e reverter as dispensas ocorridas neste período. O HSBC precisa se fortalecer no Brasil, mas não é o corte de empregos que vai alavancar o banco. É preciso valorizar o trabalhador, melhorando assim o atendimento ao cliente”, afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região e funcionário do HSBC Luíz Eduardo Campolungo.
Nesta primeira reunião, a diretoria do banco afirmou que não há a intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir os bancários por terceirizados. O banco nega, também, a possibilidade de deixar o Brasil, ressaltando que a matriz fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.

Um protesto contra a demissão de uma bancária na agência do HSBC de Ibitinga foi realizado na manhã da última quinta-feira, 13. Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região paralisaram as atividades da agência e se reuniram com os funcionários para discutir os problemas do banco.
Além disso, um grupo de dirigentes sindicais distribuiu panfletos aos clientes, buscando expor o descaso do banco para com os trabalhadores.
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