13/11/2014
Após pressão, HSBC marca reunião para esta quinta; MPT orienta suspensão das demissões

Uma audiência de mediação entre o HSBC e o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região foi realizada na tarde da última quarta-feira, 12, no Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), na capital paranaense, onde fica a sede do banco. A audiência foi pedida pelo Sindicato para tratar do processo de demissões em massa iniciado pelo banco inglês na semana passada. Os representantes dos trabalhadores pedem o fim das demissões e a reintegração dos desligados.
Embora não tenha apresentado números precisos das demissões no Brasil, a assessoria jurídica do banco afirmou que foram cerca de 180 desligamentos em Curitiba e mais 180 no restante do país. O banco também não apresentou os critérios utilizados nas demissões. Diante disso, o procurado Alberto Emiliano de Oliveira Neto orientou a suspenção das dispensas por parte do HSBC, além de uma negociação com os trabalhadores. O procurador estabeleceu um prazo de cinco dias consecutivos para que o banco se manifeste acerca das providências que serão tomadas.
Para Oliveira Neto, diante de um número expressivo de demissões, o empregador deve procurar a entidade representativa da categoria, no caso, o Sindicato, previamente para negociação. O procurador disse que o MPT prima pela manutenção dos vínculos contratuais e acredita que os sindicatos possuem competência técnica para buscar alternativas diante desse tipo de situação.
Já para o HSBC, mesmo com um número significativo de demissões em menos de uma semana, a medida não caracteriza desligamentos em massa, nem redução de postos de trabalho. Durante a audiência o banco afirmou que trata-se de um processo normal de execução de desligamentos que firam acumulados entre setembro e outubro, período de negociações da Campanha Nacional 2014.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Luiz Eduardo Campolungo, considerar este tipo de processo normal é um desrespeito aos trabalhadores: “De janeiro a setembro deste ano o banco demitiu 211 bancários. Agora, em menos de uma semana já foram 180 demissões. Isso não pode ser considerado normal. Em poucos dias o banco quase bateu a marca de demissões de nove meses”.
O banco solicitou que os protestos e paralisações que vêm sendo realizados desde a última sexta-feira, 7, em Curitiba, sejam suspensos. Os dirigentes sindicais, porém, disseram que as agências só voltarão a funcionar normalmente quando o banco suspender o processo de demissões em massa.
Uma demissão na região de Catanduva
Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizaram, na manhã desta quinta-feira, 13, um protesto contra a demissão de uma bancária na agência do HSBC de Ibitinga.
Os dirigentes sindicais se reuniram com os funcionários para conversar sobre os recentes problemas do banco e entregaram panfletos aos clientes, expondo a situação dos trabalhadores.
Reunião com o banco em São Paulo
Após pressão dos trabalhadores, o HSBC marcou uma reunião para esta quinta-feira, 13, às 16h, em São Paulo. A negociação foi agendada um dia após o envio de um ofício da Contraf-CUT ao banco inglês.
Os representantes dos trabalhadores discutirão com o banco o fim das demissões e a reintegração dos demitidos, além de uma política permanente de emprego.
Embora não tenha apresentado números precisos das demissões no Brasil, a assessoria jurídica do banco afirmou que foram cerca de 180 desligamentos em Curitiba e mais 180 no restante do país. O banco também não apresentou os critérios utilizados nas demissões. Diante disso, o procurado Alberto Emiliano de Oliveira Neto orientou a suspenção das dispensas por parte do HSBC, além de uma negociação com os trabalhadores. O procurador estabeleceu um prazo de cinco dias consecutivos para que o banco se manifeste acerca das providências que serão tomadas.
Para Oliveira Neto, diante de um número expressivo de demissões, o empregador deve procurar a entidade representativa da categoria, no caso, o Sindicato, previamente para negociação. O procurador disse que o MPT prima pela manutenção dos vínculos contratuais e acredita que os sindicatos possuem competência técnica para buscar alternativas diante desse tipo de situação.
Já para o HSBC, mesmo com um número significativo de demissões em menos de uma semana, a medida não caracteriza desligamentos em massa, nem redução de postos de trabalho. Durante a audiência o banco afirmou que trata-se de um processo normal de execução de desligamentos que firam acumulados entre setembro e outubro, período de negociações da Campanha Nacional 2014.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região Luiz Eduardo Campolungo, considerar este tipo de processo normal é um desrespeito aos trabalhadores: “De janeiro a setembro deste ano o banco demitiu 211 bancários. Agora, em menos de uma semana já foram 180 demissões. Isso não pode ser considerado normal. Em poucos dias o banco quase bateu a marca de demissões de nove meses”.
O banco solicitou que os protestos e paralisações que vêm sendo realizados desde a última sexta-feira, 7, em Curitiba, sejam suspensos. Os dirigentes sindicais, porém, disseram que as agências só voltarão a funcionar normalmente quando o banco suspender o processo de demissões em massa.

Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região realizaram, na manhã desta quinta-feira, 13, um protesto contra a demissão de uma bancária na agência do HSBC de Ibitinga.
Os dirigentes sindicais se reuniram com os funcionários para conversar sobre os recentes problemas do banco e entregaram panfletos aos clientes, expondo a situação dos trabalhadores.
Reunião com o banco em São Paulo
Após pressão dos trabalhadores, o HSBC marcou uma reunião para esta quinta-feira, 13, às 16h, em São Paulo. A negociação foi agendada um dia após o envio de um ofício da Contraf-CUT ao banco inglês.
Os representantes dos trabalhadores discutirão com o banco o fim das demissões e a reintegração dos demitidos, além de uma política permanente de emprego.
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