05/02/2014
Pressão dos bancários força Mercantil a desistir de reestruturação
Em mais uma vitória dos bancários, o Mercantil do Brasil garantiu aos representantes de seus funcionários, na segunda-feira, dia 3, em reunião realizada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG), em Belo Horizonte, que colocará fim ao processo de reestruturação.
As mudanças que estavam em curso foram responsáveis pelo fechamento de oito agências, mudança de perfil de sete e,consequentemente, pela demissão de dezenas de bancários por todo o país, inclusive de trabalhadores acometidos por doenças ocupacionais e detentores de estabilidade provisória de emprego.
Durante a reunião, os dirigentes sindicais cobraram transparência da direção do Mercantil em relação à situação de seus funcionários e mais respeito para com os milhares de correntistas prejudicados pelo encerramento das atividades nas agências atingidas pela reestruturação.
Apesar de ter anunciado o fim da reestruturação, o Mercantil alegou que ainda será necessário o fechamento das agências Carioca e Cinelândia, no Rio de Janeiro. O banco garantiu que não realizará demissão em massa e que seu objetivo agora é ampliar o número de agências, principalmente as de uso exclusivo para beneficiários do INSS.
Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, o anúncio do banco ainda não traz tranquilidade aos trabalhadores e clientes da instituição. "Esperamos mais do Mercantil do Brasil. Mais contratações e mais transparência nas relações com os trabalhadores e sindicatos, com o fim de projetos mirabolantes que tanto aterrorizam clientes e funcionários", cobrou.
Já o funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio da Silva, destacou que a pressão dos trabalhadores, sindicatos e da Contraf-CUT foram fundamentais para o recuo do banco em relação ao processo de reestruturação e demissão em massa.
"Devemos continuar mobilizados e atentos em relação à extrapolação da jornada de trabalho e à cobrança por metas absurdas devido à redução de funcionários nas dependências atingidas. Nós, funcionários, não podemos e nem devemos pagar por erros cometidos pela alta cúpula do Mercantil", afirmou Vanderci.
Fonte: Seeb BH
As mudanças que estavam em curso foram responsáveis pelo fechamento de oito agências, mudança de perfil de sete e,consequentemente, pela demissão de dezenas de bancários por todo o país, inclusive de trabalhadores acometidos por doenças ocupacionais e detentores de estabilidade provisória de emprego.
Durante a reunião, os dirigentes sindicais cobraram transparência da direção do Mercantil em relação à situação de seus funcionários e mais respeito para com os milhares de correntistas prejudicados pelo encerramento das atividades nas agências atingidas pela reestruturação.
Apesar de ter anunciado o fim da reestruturação, o Mercantil alegou que ainda será necessário o fechamento das agências Carioca e Cinelândia, no Rio de Janeiro. O banco garantiu que não realizará demissão em massa e que seu objetivo agora é ampliar o número de agências, principalmente as de uso exclusivo para beneficiários do INSS.
Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, o anúncio do banco ainda não traz tranquilidade aos trabalhadores e clientes da instituição. "Esperamos mais do Mercantil do Brasil. Mais contratações e mais transparência nas relações com os trabalhadores e sindicatos, com o fim de projetos mirabolantes que tanto aterrorizam clientes e funcionários", cobrou.
Já o funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio da Silva, destacou que a pressão dos trabalhadores, sindicatos e da Contraf-CUT foram fundamentais para o recuo do banco em relação ao processo de reestruturação e demissão em massa.
"Devemos continuar mobilizados e atentos em relação à extrapolação da jornada de trabalho e à cobrança por metas absurdas devido à redução de funcionários nas dependências atingidas. Nós, funcionários, não podemos e nem devemos pagar por erros cometidos pela alta cúpula do Mercantil", afirmou Vanderci.
Fonte: Seeb BH
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado
- Servidores marcham em Brasília contra a reforma administrativa que ameaça o serviço público
- Sindicato reforça alerta do INSS para golpe da prova de vida
- Bancários dominam ranking de categorias com mais afastamentos por saúde mental
- Banco do Brasil convoca reunião com representantes dos funcionários
- Veja quanto você pode economizar com a isenção de IR se o Senado aprovar a nova Lei do IR
- Últimos dias para adesão ao acordo entre Cassi e Contraf-CUT
- ‘Bet da Caixa’ representa risco para a sociedade e causa preocupação