Sindicato realiza na segunda atividade para conscientizar bancários sobre prevenção à LER/Dort
Segunda-feira, 28 de fevereiro, é o Dia Internacional de Prevenção à LER/Dort, problema que, segundo o IBGE, atinge 70 mil bancários em todo o Brasil. De 2005 a 2008, quase 1.500 trabalhadores do ramo financeiro tiveram de ser afastados do serviço por conta de lesões ocupacionais.
Por essa razão, o Sindicato realizará uma atividade especial nessa data, para conscientizar os bancários sobre a importância de se prevenir as doenças ocupacionais. Diretores percorrerão as agências de Catanduva, distribuindo panfletos informativos e conversando com os trabalhadores sobre as questões relacionadas à saúde em geral.
“Existem pequenas coisas, para as quais nem sempre os bancários atentam, mas que acabam fazendo uma grande diferença no final das contas. Fazer exercícios regularmente, alongar-se entre uma atividade e outra no trabalho, visitar o médico com freqüência - tudo isso ajuda a prevenir o surgimento da LER/Dort”, afirma o secretário de Saúde, Relações de Trabalho e Assuntos Jurídicos do Sindicato, Euclides de Almeida Prado.
Durante o ato, os diretores também darão explicações aos bancários sobre como denunciar ao Sindicato as más condições de trabalho, que contribuem para o surgimento da LER/Dort.
Saiba mais
LER e Dort são siglas que designam, respectivamente, Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, doenças que atingem milhares de bancários, todos os anos.
Tais lesões são resultado do uso excessivo de determinadas partes do corpo (as mãos ao digitar, por exemplo), por um longo período, sem que o organismo tenha tempo de se recuperar. Especialistas atribuem às más condições de trabalho as causas para essas doenças.
Os sintomas nem sempre são fáceis de se notar. Inicialmente, surgem como dor e cansaço durante o turno de trabalho, com melhora nos períodos de descanso.
Depois, aparecem dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono, com incapacidade para o trabalho repetitivo.
Nos estágios finais, a sensação de dor, a fadiga, a fraqueza e os distúrbios do sono tornam-se persistentes, mesmo durante o repouso.
O tratamento é feito a base de medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. A recuperação tende a ser mais fácil quando as lesões são diagnosticadas na fase inicial.
Fonte: Redação
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