03/02/2011

Crimes na região evidenciam falha na segurança dos bancos

A região de Catanduva voltou a ser palco de cenas de ousadia dos ladrões, na madrugada desta quarta-feira, dia 2 de fevereiro. Por volta das 4h, dois caixas eletrônicos foram furtados do Santander da praça Santa Isabel, em Catiguá (a 14 quilômetros de Catanduva). Ontem, o banco ainda não era capaz de estimar a quantia levada pelos ladrões.

O crime coloca novamente em evidência o despreparo dos bancos nas questões relacionadas à segurança. De acordo com informações do jornal BOM DIA, os ladrões conseguiram invadir o espaço dos caixas em plena madrugada e usar um maçarico para abrir os compartimentos onde o dinheiro permanecia guardado.

Algumas questões merecem ser colocadas, a respeito desse crime:

1) A agência conta com sistema eletrônico de vigilância?

2) Se a resposta da primeira pergunta for positiva, por que motivo o sistema de vigilância não acusou a presença dos bandidos no espaço destinado aos caixas?  

A cada dia que passa, fica mais claro que o bancos não dão a mínima para a segurança de seu patrimônio - que dirá, então, de seus funcionários e clientes (a bem da verdade, é de se duvidar que o Santander dê a mínima para qualquer coisa no Brasil, além do dinheiro dos brasileiros, haja vista a maneira desrespeitosa e autoritária com que vem conduzindo as eleições do SantanderPrevi).

A direção do Sindicato cobrará explicações do Santander sobre a falta de segurança. "Os bancos não estão preparados para lidar com uma criminalidade que se especializa a cada dia que passa. O pior é que, no final, as principais vítimas acabam sendo sempre os trabalhadores e os clientes", afirma o presidente da entidade, Amarildo Davoli.

Assalto

Na tarde da última terça-feira, dia 1, um malote contendo R$ 9 mil foi roubado em Catanduva. O dinheiro estava com a gerente de uma casa lotérica de Elisiário, cidade situada na região.

Também nesse caso, fica evidente o despreparo das instituições financeiras em uma área tão crucial quanto a do transporte de valores. O malote deveria estar sob responsabilidade de uma empresa especializada, e não nas mãos de uma funcionária comum.

Ainda não há pistas do paradeiro dos ladrões.

Fonte: Redação  

 

 


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