05/01/2011

Empregados cobram reformas em agências

Fetec-CUT/SP, Sindicato dos Bancários de São Paulo, CEE/Caixa, Apcef/SP e Fenae reuniram-se no dia 20 de dezembro com o vice-presidente de Logística e os representantes das superintendências nacionais de infraestrutura e responsabilidade social e empresarial da Caixa Econômica Federal para solucionar problemas de falta de estrutura física e climatização que os funcionários vêm enfrentando nos locais de trabalho.

“Estamos buscando mais empenho e respeito às condições dignas de trabalho para os empregados. Há casos que demandam reparos urgentes. Alguns locais denotam total estado de precariedade e abandono”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo Kardec de Jesus.

Segundo ele, a direção da Caixa informou que fez um levantamento em todo o país e apurou que 15% das unidades têm equipamentos de ar-condicionado com vida útil expirada, os quais serão trocados por novos. Só no estado de São Paulo há prioridade para obras de infraestrutura em 282 agências, das quais 20 estão em andamento.

Para o dirigente, um dos problemas é a deficiência na fiscalização. “Há um cronograma que não é seguido à risca e nem divulgado para que possamos acompanhar. Os prazos vencem e as obras ficam sempre inacabadas. A direção da Caixa garantiu que há um projeto piloto, que prevê a contratação de uma empresa para fazer a fiscalização no âmbito da RSLOG Bauru. O piloto acontecerá no primeiro semestre de 2011, enquanto será avaliado para expansão para todo o país”, comenta.

Prioridade – Kardec comenta que ficou acordado com a direção da Caixa que a instituição passará a apresentar posição sobre o andamento das melhorias à Comissão Executiva dos Empregados nas reuniões de negociações permanentes.

Em andamento – Os representantes da RSLOG SP informaram que está em fase de licitação um projeto geral para o prédio da Rua São Joaquim, 69, São Paulo, que envolve recapeamentos, troca dos carpetes, pintura e iluminação. O prédio do Largo da Concórdia, onde fica a Agência Brás, conta agora com um coordenador residente da RSLOG, o que facilita o acompanhamento da situação das unidades instaladas na região. Já os prédios que são de propriedade da Funcef sofrem processo mais lento e burocrático, pois há demanda de negociações com a fundação que é feita exclusivamente pela matriz do banco.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo


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