03/12/2010

Bancários cobram do Mercantil mais bolsas auxílio educacional e inclusão do cônjuge no plano de saúde

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, a FETRAF-MG e a Comissão de Negociação Permanente do Banco Mercantil do Brasil, se reuniram no dia 24 de novembro, para discutir as principais  reivindicações dos funcionários, como aumento no número de bolsas do auxílio educacional, expandindo o para os bancários que estejam cursando pós-graduação, especialização ou mestrado e também a inclusão do cônjuge no plano de saúde sem ônus para o funcionário, sendo esta última, uma luta histórica dos trabalhadores do Mercantil do Brasil.

Mais uma vez a empresa alegou dificuldades financeiras para atender as reivindicações. O Movimento Sindical questionou o banco sobre o seu lucro de R$ 120,891 milhões apenas no primeiro semestre de 2010, quase sete vezes maior que o igual período do ano passado  e sobre sua atuação lucrativa junto ao mercado do crédito consignado.

Diante do impasse, o Sindicato ainda apresentou uma contraproposta, reivindicando que o banco custeasse ao menos 50% do valor da mensalidade nos casos de inclusão do cônjuge no Plano de Saúde, desonerando dessa forma o empregado contemplado, e também que ampliasse a oferta de bolsas do Auxílio Educacional para o ano de 2011.

Os representantes do Mercantil se comprometeram a levar as reivindicações à alta direção da Empresa para obtenção de resposta definitiva. Uma nova reunião deverá ocorrer no dia 9 de dezembro, ás 10h30, na sede da empresa em Belo Horizonte.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Banco Mercantil do Brasil  e diretor do Sindicato, a hora é de mobilização e garra dos funcionários para exigir suas justas reivindicações. “Já que a empresa alega que no momento não tem condições de bancar a inclusão do cônjuge no plano de saúde sem ônus para o funcionário, queremos que seja paga, no mínimo, 50% da mensalidade, com aumento  gradual no decorrer dos anos até que se estabeleça a gratuidade ao bancário. A inclusão do cônjuge no plano de saúde já é uma realidade nos demais bancos, menos no Mercantil do Brasil', ressalta.

Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Banco Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, alerta que a entidade não irá aceitar as fracas justificativas do banco para não ampliar o número de bolsas no auxílio educacional. “O auxílio educacional tem que ser ampliado, pois a cada dia aumenta o número de bancários cursando pós-graduação, especialização e mestrado e que ainda não estão sendo contemplados pelo benefício enquanto o banco tem plenas condições de acatar aos pleitos”,  conclui.

Fonte: Seeb BH

 


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