Valeu a luta!!!
Após 15 dias de greve forte em todo o país, os bancários de bancos privados e públicos conquistam importantes avanços para a Convenção Coletiva de Trabalho, contemplando assim as principais reivindicações desta Campanha Nacional 2010.
Após 15 dias de greve forte em todo o país, os bancários de bancos privados e públicos conquistam importantes avanços para a Convenção Coletiva de Trabalho, contemplando assim as principais reivindicações desta Campanha Nacional 2010.
As propostas, aprovadas pelas assembleias nestes dois últimos dias, contempla aumento real, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e inclusão na CCT de mecanismos de combate ao assédio moral e à falta de segurança bancária para o conjunto da categoria.
Nos bancos públicos, os avanços englobam ainda questões específicas. No Banco do Brasil, também haverá implantação de itens referentes ao PCCS (Plano de Cargos Comissionados e Salários), revisão do modelo de descomissionamento e manutenção do modelo de PLR, considerado o melhor da categoria, além de contemplar contemplar 17 mil novos funcionários em relação ao ano anterior.
No caso dos funcionários oriundos da Nossa Caixa, adquirida pelo BB, está prevista a aplicação de interstício de 3% na correção do VCPI (Vencimento de Caráter Pessoal de Incorporados), corrigindo uma distorção na remuneração fixa dos trabalhadores. Também está prevista a compensação pelo fim da Gratificação Variável (GV). Um avanço em relação à proposta do BB que insistia em indenizar a GV por apenas três anos. O banco vai pagar, de uma vez, um total de R$ 54 milhões. Metade desse valor será dividido linearmente entre todos os bancários da extinta Nossa Caixa e a outra metade será distribuída percentualmente sobre o valor do salário.
Na Caixa Econômica Federal, além da valorização do piso, haverá um acréscimo linear de R$ 39,00 em todas as referências do PCS de 2008. Juntamente com a PLR acordada na mesa unificada, o banco pagará uma PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear para todos os empregados, cujo montante deverá atingir 19% do lucro líquido da instituição.
“Todos esses avanços são fruto da maior greve realizada pela categoria nos últimos 20 anos”, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da Fetec-CUT/SP, ao rememorar o processo de organização da Campanha Nacional 2010. “O resultado que conquistamos foi consequência de um amplo processo de organização, com realização de consultas nas bases, debates nos sindicatos e plenárias regionais, seguidas de conferências estaduais e nacional. Toda uma preparação que reafirmou a unidade da categoria e, consequentemente, a força de um movimento que nos garantiu seguir com a política de aumento real, alcançada há seis anos pelos bancários, além da valorização dos pisos, da melhoria da PLR e da conquista de novas cláusulas sociais com vistas a combater o assédio moral e ampliar a segurança bancária”.
Conforme Alemão, trata-se de um desfecho vitorioso alcançado com muito esforço. “Trabalhadores organizados comprovam, mais uma vez, que a luta vale a pena. Assim, estamos todos de parabéns por mais essa vitória”, conclui o presidente da Fetec-CUT/SP.
Fonte: Fetec-CUT/SP
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