Formalização recorde impulsiona classe média
As políticas de distribuição de renda do Governo Lula são apontadas como as principais responsáveis pelo crescimento econômico brasileiro nos últimos anos. Mas, além delas, a alta do consumo e a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) – principais razões para o crescimento da classe média – também têm tudo a ver com o crescimento dos empregos com carteira assinada, hoje em um recorde de 52,4%.
“Embora tenha havido aumento forte da renda por conta de programas sociais e aposentadorias (ligadas ao salário mínimo), o incremento médio de 4,61% ao ano da renda do trabalho corresponde a 74% da renda média percebida pelo brasileiro”, disse o economista da FGV Marcelo Néri ao jornal Brasil Econômico em reportagem publicada nesta quinta 14.
A matéria destaca ainda que a formalização está vinculada à maior confiança do empresariado com os rumos da economia e que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento de postos formais foi de 6,8% nos últimos 12 meses, contra uma retração de 1,2% nos empregos informais.
O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, Cimar Azeredo, lembra que a mão-de-obra formal é mais bem remunerada. “Na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE), 66,1% dos empregados com carteira ganham até dois salários mínimos. Entre os sem carteira, chega a 88%. É uma mão-de-obra de subemprego, não-qualificada e geralmente formada por pessoas sem escolaridade.”
Segundo dados apresentados por Janine Berg, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, nos anos 2000 foram criados no país três empregos formais para cada informal e o aumento da classe C foi de 22,8% entre 2004 e 2008, chegando a 53% das famílias. “Uma característica dessa classe é o consumo de bens duráveis, o que movimenta a demanda interna e contribui para um crescimento econômico forte e sustentável, que leva à oferta de novos empregos formais.”
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