07/10/2010

Caixa recorre à prática antissindical para tentar furar greve unificada dos bancários

A exemplo do que ocorre em outros bancos, segundo boatos veiculados entre os empregados, a Caixa Econômica Federal também vem utilizando-se do expediente da prática antissindical para tentar conter a greve por tempo indeterminado, forte e coesa em todo o país. O abuso, dessa vez, aparece sob a forma da medida unilateral de abertura de Processos Seletivos Internos (PSIs), passando ao largo do reconhecimento dos interesses e direitos dos trabalhadores.

Se fosse outra a intenção da empresa, a abertura de PSIs não teria ocorrido em plena greve dos trabalhadores das instituições financeiras públicas e privadas. Parece, na verdade, que a medida visa dividir o movimento, de modo a prejudicar os empregados que no momento se encontram defendendo o legítimo direito por melhores condições de trabalho.

Se essa medida tivesse a ver com solução guiada pelo senso do diálogo, a Caixa adotaria outro procedimento. O movimento nacional dos empregados reivindica a imediata reabertura das negociações sobre PSI, com critérios objetivos na elaboração e sem possibilidade de manipulação. Essa proposta, aliás, é resultado do acúmulo de discussões travadas no âmbito do 26º Conecef, realizado no fim de maio no Rio de Janeiro (RJ).

Fonte: Fetec-CUT/SP


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