Posto de Atendimento da Credicitrus em Taiúva é assaltado
Três homens armados roubaram o Posto de Atendimento ao Cooperado (PAC) da cooperativa de crédito rural Credicitrus de Taiúva, cidade paulista de aproximadamente 5.500 habitantes, situada na região de Monte Alto. O crime ocorreu na tarde do dia 1 de setembro (quarta-feira).
Por volta das 14h, um homem entrou na agência e solicitou uma informação ao vigilante (por sinal, o único que havia no local). Antes que o funcionário tivesse condições de responder à pergunta, o desconhecido sacou uma arma e anunciou o assalto.
O ladrão aproveitou para desarmar o vigia. Instantes depois, outros dois comparsas invadiram a agência. No momento do roubo, apenas cinco funcionários (de um total de oito que ali trabalham) estavam no PAC. Todos foram trancados em uma sala, juntamente de um agente dos Correios, que havia ido até a Credicitrus entregar algumas correspondências. Os bandidos demoraram menos de dez minutos para esvaziar os cofres da agência. Eles fugiram levando quase R$ 20 mil em dinheiro. Ninguém ficou ferido.
Taiúva, considerada um lugar pacato, estava acostumada a furtos esporádicos na agência da antiga Nossa Caixa, hoje Banco do Brasil. O assalto à Credicitrus foi o primeiro crime do gênero ocorrido na cidade. O mais grave é que o crime ocorreu à luz do dia, com os bandidos fortemente armados.
Falta crônica de segurança
Para o secretário de formação e estudos socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Aparecido Augusto Marcelo, que responde pela microrregião de Monte Alto, a falta de segurança no PAC de Taiúva contribuiu para que o crime ocorresse.
“Aquela agência possui um único vigilante. Além disso, não tem porta giratória”, critica Marcelo. Logo que soube do assalto, o diretor resolveu ir até o local para checar a situação das vítimas.
À direção da Credicitrus, ele solicitou a emissão de uma CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Marcelo também pediu que a cooperativa coloque médicos psicólogos à disposição dos funcionários vítimas do assalto.
“É preciso mais segurança. A vida das pessoas deve estar sempre em primeiro lugar. Alguém que enfrenta uma situação de violência como essa está sujeito a levar uma vida marcada pelo medo”, salienta Marcelo.
A questão da falta de segurança é um problema que não atinge apenas dos funcionários da Credicitrus. Este ano, o assunto tem ganhado destaque nas discussões entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), já que representa uma das grandes preocupações da categoria.
Na negociação ocorrida no último dia 2, os bancos recusaram-se a atender as principais reivindicações que tratam de segurança. O Sindicato dos Bancários de Catanduva continuará lutando, ao lado das demais entidades que integram o Comando Nacional da Categoria, por mais segurança nas agências, pois entende que a vida humana é o maior patrimônio que existe.
Rodrigo Ferrari/Seeb Catanduva
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