17/08/2010

Lucro do BB aumenta 26% no primeiro semestre

Resultado de R$ 5,1 bilhões mostra que banco pode valorizar os bancários. O Banco do Brasil divulgou lucro de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010, crescimento de 26,5% em relação ao mesmo período de 2009. O BB foi o último entre os grandes bancos a divulgar nesta segunda-feira 16 seu resultado semestral, e o valor só foi menor que o do Itaú Unibanco, que, com R$ 6,4 bilhões, registrou o recorde da história do sistema financeiro nacional para o período. Para a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionária do BB, Raquel Kacelnikas, o resultado mostra que é o momento de valorizar os bancários. “O próprio banco declarou que o extraordinário crescimento foi motivado principalmente pelo aumento do crédito. Ora, quem está na linha de frente vendendo os produtos e sofrendo pressão para convencer os clientes a adquirirem empréstimos? E quem está na retaguarda, criando a estrutura para que essas linhas de crédito possam ser abertas e administradas? São os bancários, que devem ser prioridade na hora de discutir os pontos da nossa pauta de reivindicações deste ano”, diz. O crédito imobiliário chegou a R$ 2,1 bilhões, expansão de 84,9% em 12 meses, o crédito para empresas atingiu R$ 135,6 bilhões, alta de 31,2% e o crédito às pessoas físicas chegou a R$ 101,1 bilhões, crescimento de 47,7% em um ano. Outro fator apontado pelo banco para a alta no lucro foi a queda na inadimplência, que atingiu o menor patamar desde dezembro de 2008. Não é só dinheiro – Raquel lembra ainda que a valorização que os bancários exigem não é apenas relativa à questão da remuneração, mas também ao compromisso do banco com os acordos firmados com os trabalhadores. “Plano odontológico e PCCS são duas promessas da direção do BB que tinham prazo para cumprimento mas que foram simplesmente esquecidas sem explicação. Além disso, temos em aberto muitas pendências do pessoal da antiga Nossa Caixa e problemas advindos da fusão, feita de forma irresponsável”, diz a dirigente. Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

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