08/06/2010

Contraf recebe prêmio pelas conquistas na luta por igualdade de oportunidades

"Este prêmio coroa mais de dez anos de luta do movimento sindical bancário pela igualdade de oportunidades nas questões de gênero, raça e orientação sexual", afirma Carlos Cordeiro.

A Contraf-CUT foi premiada na sexta-feira 4 de junho com o prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, devido à conquista da cláusula de isonomia de tratamento para casais homoafetivos assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho em 2009.

Os bancários foram vencedores na categoria Direitos e tiveram o prêmio entregue ao presidente da confederação, Carlos Cordeiro, à secretária de políticas sociais, Deise Recoaro, à Maria Izabel da Silva (Bel), secretária de políticas sociais da Fetec/SP, e aos representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Claudio Renato e Maikon Azzi.

"Este prêmio coroa mais de dez anos de luta do movimento sindical bancário pela igualdade de oportunidades nas questões de gênero, raça e orientação sexual", afirma Carlos Cordeiro.

A cerimônia do 10º prêmio realizada no Sesc Pompeia, em São Paulo, contou com apresentação da banda feminina do Rio de Janeiro, As Chicas. O evento organizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) integra a programação oficial do Mês do Orgulho LGBT, que ainda promove a 14ª Parada do Orgulho LGBT, realizada domingo, dia 6.

"A parada do Orgulho LGBT se notabilizou neste ano mais pelo caráter político do que festivo, levantando a bandeira do projeto de lei que torna crime a homofobia", diz Deise Recoaro.

Além do movimento sindical bancário, outras ações que lutam pela igualdade de oportunidades foram lembradas, como a vencedora na categoria memória, Paula Lira. A homenagem póstuma reconheceu a luta da militante por direitos e cidadania das travestis no Maranhão.

A categoria internacional também foi premiada pela luta da Associação em Memória de Gays e Lésbicas em Ação, da África do Sul (GALA). Recebido por Kamahelo Malinga, a comunidade gay do país sede da Copa do Mundo de 2010 marcado pelo apartheid, busca defender as lésbicas vitimas de estupro.

As manifestações artísticas foram indicadas nas categorias literatura, documentário e cinema. O filme vencedor foi Quanto dura o amor, de Roberto Moreira. O longa discute as ilusões e fantasias amorosas vividas por personagens à deriva na cidade grande.

A organização colombiana Red Somos foi premiada na categoria propaganda, devido à criação de vários spots poéticos circulados pela internet.

Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade

O prêmio foi criado em 2001 com o objetivo de lembrar e divulgar pessoas, instituições e os fatos mais significativos no cenário político, social e cultural para a comunidade LGBT, contribuindo na promoção dos direitos humanos.

Desde a primeira versão os troféus foram criados e doados para a Associação pelo designer Duílio Ferronato, sendo confeccionados em alumínio fundido nas primeiras versões e em resina colorida nos últimos seis anos. As premiações são divididas em áreas e subdivididas em categorias.

"Este prêmio é um importante momento de divulgação e valorização das atividades que contribuíram com o movimento na consolidação do respeito à diversidade, bem como um estímulo às práticas socialmente responsáveis", afirma Francione Oliveira Carvalho, diretor artístico do 10º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade.


Fonte: Contraf-CUT


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