Sindicato denuncia assédio moral no Mercantil do Brasil
O Sindicato orienta aos trabalhadores a denunciarem sempre que se sentirem perseguidos ou constrangidos por superiores.
Durante reunião realizada em 8 de junho, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região (Seeb Belo Horizonte) cobrou da direção do Mercantil do Brasil providências em relação a sérias denúncias de assédio moral praticadas pelo Superintendente de Pessoa Física do banco, Renato Menezes.
Segundo as denuncias, os funcionários tem recebido cobranças de metas absurdas, além de humilhações e ameaças de seus superiores através de palavras, mensagens telefônicas e e.mails.
Funcionários relataram que o Superintendente do banco Renato utiliza de frases que assediam moralmente, tais como: "Quem não conseguir cumprir a meta vai se ver comigo" ou "Gerente que não cumpriu a meta não pode continuar trabalhando na empresa", "Temos que cumprir a meta de crédito pessoal de qualquer jeito, custe o que custar", dentre outras.
Outra denúncia recorrente é a falta de educação das chefias nas chamadas "teleconferências", que duram em média uma hora e meia sem limites para cobrança das metas.
Segundo um funcionário do banco, o Superintendente não respeita os limites e se concentra apenas em cobrar abusivamente. "Depois da teleconferência minha vontade é de sumir do mundo", relata um deprimido funcionário do Mercantil.
A direção da empresa, após ouvir as denúncias do Sindicato se comprometeu a tomar com urgência as providências necessárias para coibir as práticas de assédio moral no ambiente de trabalho e advertir os responsáveis pelo mesmo.
O Sindicato orienta aos trabalhadores a denunciarem sempre que se sentirem perseguidos ou constrangidos por superiores que se consideram acima da lei e da ética.
Para o funcionário do banco e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Vanderci Antônio, é totalmente inapropriado a postura de um funcionário de cargo superior que se aproveita da fragilidade de seus subordinados para subjugar, de forma desleal e desumana, criando um ambiente insuportável àqueles que sofrem o assédio moral. "A fiscalização não para por aqui, ainda temos um longo caminho para aniquilar de vez essa degradante prática que é o assédio moral. Não vamos descansar até que o último assediador seja punido pelo seus atos", afirma.
Já o funcionário do banco e diretor do SEEB Belo Horizonte, Marco Aurélio, ressalta que o trabalhador tem um papel fundamental nesse processo, pois somente através da denúncia conseguiremos acabar com o assédio moral e consequentemente com o assediador, criando mecanismos para defesa dos trabalhadores afetados por esta triste realidade dentro dos bancos . "O bancário deve sempre contar com o Sindicato, pois é nosso dever defender os interesses da categoria", destaca.
Fonte: Seeb Belo Horizonte
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