29/10/2025
Veja quanto você pode economizar com a isenção de IR se o Senado aprovar a nova Lei do IR
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou na última segunda-feira (27) uma calculadora para ajudar a ver o quanto cada trabalhador e trabalhadora vai economizar se o Senado aprovar a nova lei do Imposto de Renda proposta pelo presidente Lula.
> Calcule quanto você vai economizar
Mais sobre o projeto
O Projeto de Lei 1087/2025, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, e a redução gradual da alíquota para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
Também há a previsão de tributação de lucros e dividendos na fonte (para distribuições superiores a R$ 50 mil) e a criação de um "imposto mínimo" de até 10% para pessoas de alta renda (superior a R$ 600 mil por ano), para compensar a renúncia fiscal que haverá com a isenção para trabalhadores com rendas menores.
A estimativa do Ministério da Fazenda é que somente 141,4 mil contribuintes (0,13% do total) passem a contribuir com uma alíquota mínima. Esse pequeno grupo é composto por pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano e que atualmente não contribuem, ou contribuem com uma alíquota menor do que 10% sobre sua renda. “Esses contribuintes pagam atualmente uma alíquota efetiva média de apenas 2,54%", informou o Ministério da Fazenda.
“Os deputados aprovaram este projeto somente depois de grandes manifestações populares, que impediram a aprovação da chamada ‘PEC da Bandidagem’ e forçaram a aprovação do IR para os trabalhadores, conforme previa a proposta do (presidente) Lula. Temos que manter essa pressão para que o Senado aprove rapidamente o projeto, para que já em 2026 os trabalhadores possam ser beneficiados”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação no Congresso Nacional das pautas de interesse da classe trabalhadora, Jeferson Meira.
"A isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil é uma reivindicação do movimento sindical, assumida pelo presidente Lula durante sua campanha eleitoral, a fim de reduzir a desigualdade social e a concentração de renda. E é nosso papel, enquanto entidade cidadã, trazer esse debate para a classe trabalhadora. É fazer com que a população compreenda, aproprie-se desse tema e defenda a mudança, pois impacta diretamente na vida de quem vive de salário. As rendas do capital são muito menos taxadas do que a renda do trabalho e, para um país com menos pobreza e menos desigualdades, é preciso que se mude isso", acrescentou o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim. “Entretanto, é preciso permanecermos atentos para que haja a tributação das altas rendas, para que se mantenha a arrecadação, que é o que permite ao governo a execução de políticas públicas que beneficiam a população”, alertou o dirigente.
O PL 1087/2025 está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, sob a relatoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que apoia a iniciativa do governo por beneficiar diretamente mais de 25 milhões de pessoas e a economia do país.
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Mais sobre o projeto
O Projeto de Lei 1087/2025, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, e a redução gradual da alíquota para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
Também há a previsão de tributação de lucros e dividendos na fonte (para distribuições superiores a R$ 50 mil) e a criação de um "imposto mínimo" de até 10% para pessoas de alta renda (superior a R$ 600 mil por ano), para compensar a renúncia fiscal que haverá com a isenção para trabalhadores com rendas menores.
A estimativa do Ministério da Fazenda é que somente 141,4 mil contribuintes (0,13% do total) passem a contribuir com uma alíquota mínima. Esse pequeno grupo é composto por pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano e que atualmente não contribuem, ou contribuem com uma alíquota menor do que 10% sobre sua renda. “Esses contribuintes pagam atualmente uma alíquota efetiva média de apenas 2,54%", informou o Ministério da Fazenda.
“Os deputados aprovaram este projeto somente depois de grandes manifestações populares, que impediram a aprovação da chamada ‘PEC da Bandidagem’ e forçaram a aprovação do IR para os trabalhadores, conforme previa a proposta do (presidente) Lula. Temos que manter essa pressão para que o Senado aprove rapidamente o projeto, para que já em 2026 os trabalhadores possam ser beneficiados”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação no Congresso Nacional das pautas de interesse da classe trabalhadora, Jeferson Meira.
"A isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil é uma reivindicação do movimento sindical, assumida pelo presidente Lula durante sua campanha eleitoral, a fim de reduzir a desigualdade social e a concentração de renda. E é nosso papel, enquanto entidade cidadã, trazer esse debate para a classe trabalhadora. É fazer com que a população compreenda, aproprie-se desse tema e defenda a mudança, pois impacta diretamente na vida de quem vive de salário. As rendas do capital são muito menos taxadas do que a renda do trabalho e, para um país com menos pobreza e menos desigualdades, é preciso que se mude isso", acrescentou o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim. “Entretanto, é preciso permanecermos atentos para que haja a tributação das altas rendas, para que se mantenha a arrecadação, que é o que permite ao governo a execução de políticas públicas que beneficiam a população”, alertou o dirigente.
O PL 1087/2025 está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, sob a relatoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que apoia a iniciativa do governo por beneficiar diretamente mais de 25 milhões de pessoas e a economia do país.
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