11/06/2025
Sindicalistas das Américas e da Espanha denunciam ataques do Santander aos direitos dos bancários e às representações sindicais

Dirigentes sindicais de diversos países da América Latina e da Espanha participaram, na última terça-feira (10), de uma reunião emergencial da Rede Sindical Internacional do Banco Santander, realizada em Buenos Aires, para debater as ações em defesa do emprego bancário e das condições dignas de trabalho em todo o continente.
No encontro, foram relatadas as problemáticas enfrentadas pelos trabalhadores e suas representações sindicais diante dos ataques sistemáticos da direção global do banco, que incluem demissões, terceirizações, precarização das condições de trabalho e enfraquecimento da representação sindical. Esse cenário vem sendo observado em países como Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Brasil e também na Espanha, sede da matriz do grupo.
Nos relatos dos países presentes, ficou evidente a prática do Santander de promover a chamada “migração” de trabalhadores bancários — cobertos por convenções coletivas e representados por sindicatos — para outras empresas do conglomerado. Esse processo retira esses trabalhadores da proteção das normas coletivas e das entidades sindicais, resultando em perda de direitos, precarização e fragmentação da categoria bancária.
Outro ponto de destaque foi a constatação de que as mulheres têm sido as principais vítimas das demissões promovidas pelo banco em toda a região, revelando um viés discriminatório nas dispensas, mesmo diante dos lucros bilionários registrados pelo grupo Santander.
A declaração oficial divulgada pela Rede denuncia que tais práticas não são casos isolados, mas fazem parte de uma política global articulada pelo Santander para impor nas Américas um modelo regressivo de relações de trabalho. O objetivo é elevar ainda mais seus lucros à custa da saúde, segurança, dignidade e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
“Estamos aqui em solidariedade aos colegas da Argentina e em luta conjunta para exigir do Santander o respeito à negociação coletiva, o fim das demissões injustificadas e o compromisso com condições de trabalho dignas em todos os países”, afirma a coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE Santander), Wanessa Queiroz.
Jornada Internacional de Luta será no dia 26 de junho
Como parte da resposta sindical articulada, a Rede Sindical Internacional convocou uma Jornada Internacional de Luta para o dia 26 de junho, com mobilizações nos diversos países onde o Santander atua. A ação visa denunciar e resistir coletivamente às demissões, terceirizações, precarização laboral e perseguições sindicais promovidas pela direção do banco.
No encontro, foram relatadas as problemáticas enfrentadas pelos trabalhadores e suas representações sindicais diante dos ataques sistemáticos da direção global do banco, que incluem demissões, terceirizações, precarização das condições de trabalho e enfraquecimento da representação sindical. Esse cenário vem sendo observado em países como Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Brasil e também na Espanha, sede da matriz do grupo.
Nos relatos dos países presentes, ficou evidente a prática do Santander de promover a chamada “migração” de trabalhadores bancários — cobertos por convenções coletivas e representados por sindicatos — para outras empresas do conglomerado. Esse processo retira esses trabalhadores da proteção das normas coletivas e das entidades sindicais, resultando em perda de direitos, precarização e fragmentação da categoria bancária.
Outro ponto de destaque foi a constatação de que as mulheres têm sido as principais vítimas das demissões promovidas pelo banco em toda a região, revelando um viés discriminatório nas dispensas, mesmo diante dos lucros bilionários registrados pelo grupo Santander.
A declaração oficial divulgada pela Rede denuncia que tais práticas não são casos isolados, mas fazem parte de uma política global articulada pelo Santander para impor nas Américas um modelo regressivo de relações de trabalho. O objetivo é elevar ainda mais seus lucros à custa da saúde, segurança, dignidade e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
“Estamos aqui em solidariedade aos colegas da Argentina e em luta conjunta para exigir do Santander o respeito à negociação coletiva, o fim das demissões injustificadas e o compromisso com condições de trabalho dignas em todos os países”, afirma a coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE Santander), Wanessa Queiroz.
Jornada Internacional de Luta será no dia 26 de junho
Como parte da resposta sindical articulada, a Rede Sindical Internacional convocou uma Jornada Internacional de Luta para o dia 26 de junho, com mobilizações nos diversos países onde o Santander atua. A ação visa denunciar e resistir coletivamente às demissões, terceirizações, precarização laboral e perseguições sindicais promovidas pela direção do banco.
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