02/06/2025
Fortaleza sediará VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro em novembro

Nos dias 6 e 7 de novembro de 2025, a cidade de Fortaleza (CE) será palco da oitava edição do Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro, evento promovido pela Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT. Desde sua criação, o Fórum tornou-se uma ferramenta estratégica para formação, troca de experiências e construção de propostas concretas de atuação sindical antirracista, inclusive em mesas de negociação com os bancos e com a Fenaban.
Fortaleza, cidade marcada por um episódio histórico essencial na luta pela igualdade racial, é também o local onde, em 25 de março de 1884, o Ceará se tornou a primeira província brasileira a abolir oficialmente a escravidão — quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea. A data é celebrada como feriado estadual e conhecida como a “Data Magna”. Poucas pessoas conhecem esse importante capítulo da história, que poderia ilustrar e enriquecer o debate durante o Fórum.
A Contraf-CUT e o movimento sindical bancário reafirmam seu compromisso histórico com a luta contra todas as formas de discriminação, por entender que o racismo é uma prática incompatível com os princípios éticos e com a dignidade humana. O combate à exclusão racial e à desigualdade de oportunidades é visto como essencial para a construção de uma sociedade justa, plural e democrática.
Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação, Almir Aguiar, a discriminação racial está enraizada em estruturas históricas e ideológicas que favorecem a concentração de riqueza e a exclusão dos trabalhadores e das populações mais vulneráveis, perpetuando um Brasil dividido entre Casa Grande e Senzala.
Com esse entendimento, o Fórum valoriza a cultura local, os movimentos sociais e os trabalhadores das regiões por onde passa. Neste ano, a região Nordeste será o foco, com Fortaleza como cidade-sede, seguindo o modelo itinerante já realizado em Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Público-alvo
O evento é destinado prioritariamente a dirigentes sindicais envolvidos com as pautas de igualdade de oportunidades, combate ao racismo e políticas sociais, além de bancários(as) da base e integrantes de movimentos sociais.
Histórico das edições anteriores
I Fórum – Salvador (BA) – 28 e 29/11/2011
II Fórum – Rio de Janeiro (RJ) – 13 e 14/11/2013
III Fórum – Curitiba (PR) – 11 e 12/11/2016
IV Fórum – Recife (PE) – 8 a 10/11/2017
V Fórum – Belo Horizonte (MG) – 28 e 29/11/2019
VI Fórum – Online – 23/11/2021
VII Fórum – Porto Alegre (RS) – 10 e 11/11/2023
Um espaço de resistência e construção coletiva
O evento contribuirá para fortalecer a atuação sindical antirracista, ampliar a consciência crítica sobre as desigualdades raciais no setor bancário e fomentar políticas públicas e institucionais voltadas à equidade racial.
"A representatividade racial é fundamental para compor um ambiente livre de desigualdades e preconceitos, além de refletir a diversidade do país. O preconceito é resultado não somente da discriminação ocorrida no passado, mas de um processo ainda muito ativo de estereótipos raciais enraizados por muito tempo, inclusive nos locais de trabalho. Precisamos reverter esse quadro e promover um modelo de desenvolvimento no qual a diversidade seja um dos seus pilares e em que prevaleça a cultura da inclusão e da igualdade!", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
Fortaleza, cidade marcada por um episódio histórico essencial na luta pela igualdade racial, é também o local onde, em 25 de março de 1884, o Ceará se tornou a primeira província brasileira a abolir oficialmente a escravidão — quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea. A data é celebrada como feriado estadual e conhecida como a “Data Magna”. Poucas pessoas conhecem esse importante capítulo da história, que poderia ilustrar e enriquecer o debate durante o Fórum.
A Contraf-CUT e o movimento sindical bancário reafirmam seu compromisso histórico com a luta contra todas as formas de discriminação, por entender que o racismo é uma prática incompatível com os princípios éticos e com a dignidade humana. O combate à exclusão racial e à desigualdade de oportunidades é visto como essencial para a construção de uma sociedade justa, plural e democrática.
Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação, Almir Aguiar, a discriminação racial está enraizada em estruturas históricas e ideológicas que favorecem a concentração de riqueza e a exclusão dos trabalhadores e das populações mais vulneráveis, perpetuando um Brasil dividido entre Casa Grande e Senzala.
Com esse entendimento, o Fórum valoriza a cultura local, os movimentos sociais e os trabalhadores das regiões por onde passa. Neste ano, a região Nordeste será o foco, com Fortaleza como cidade-sede, seguindo o modelo itinerante já realizado em Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre.
Público-alvo
O evento é destinado prioritariamente a dirigentes sindicais envolvidos com as pautas de igualdade de oportunidades, combate ao racismo e políticas sociais, além de bancários(as) da base e integrantes de movimentos sociais.
Histórico das edições anteriores
I Fórum – Salvador (BA) – 28 e 29/11/2011
II Fórum – Rio de Janeiro (RJ) – 13 e 14/11/2013
III Fórum – Curitiba (PR) – 11 e 12/11/2016
IV Fórum – Recife (PE) – 8 a 10/11/2017
V Fórum – Belo Horizonte (MG) – 28 e 29/11/2019
VI Fórum – Online – 23/11/2021
VII Fórum – Porto Alegre (RS) – 10 e 11/11/2023
Um espaço de resistência e construção coletiva
O evento contribuirá para fortalecer a atuação sindical antirracista, ampliar a consciência crítica sobre as desigualdades raciais no setor bancário e fomentar políticas públicas e institucionais voltadas à equidade racial.
"A representatividade racial é fundamental para compor um ambiente livre de desigualdades e preconceitos, além de refletir a diversidade do país. O preconceito é resultado não somente da discriminação ocorrida no passado, mas de um processo ainda muito ativo de estereótipos raciais enraizados por muito tempo, inclusive nos locais de trabalho. Precisamos reverter esse quadro e promover um modelo de desenvolvimento no qual a diversidade seja um dos seus pilares e em que prevaleça a cultura da inclusão e da igualdade!", acrescentou o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
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