29/05/2025

COE Santander discute políticas de diversidade em nova rodada de negociação com o banco

Durante reunião nesta quinta-feira (29), o Santander trouxe respostas a questionamentos feitos pela COE na ocasião anterior e apresentou os resultados do censo realizado com seus funcionários. Segundo os dados divulgados, 51% do quadro de funcionários respondeu ao censo, o que representa cerca de 26 mil trabalhadores.

O banco também apresentou aos representantes dos trabalhadores o programa “Seu Jeito”, voltado aos cuidados com a saúde e o bem-estar dos funcionários. A iniciativa integra um conjunto de ações do Santander que visam a construção de um ambiente mais acolhedor, saudável e inclusivo para todos.

Além disso, o banco anunciou que os dirigentes sindicais terão acesso ao curso de prevenção aos assédios moral e sexual, bem como aos materiais de combate ao assédio, e vai disponibilizar a cartilha de inclusão/acessibilidade e a nova cartilha de tecnologia assistiva. Também foi informado que o Santander está implementando um novo protocolo de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação.

A coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz, destacou a importância da divulgação do censo como instrumento de fortalecimento das pautas de diversidade e inclusão dentro do banco.

“Reivindicamos que o banco divulgue amplamente o censo realizado internamente, não apenas para os funcionários da ativa, mas também para os demais trabalhadores do conglomerado. Essa transparência é fundamental para que possamos dialogar com base em dados e reforçar a importância de uma política efetiva de diversidade. É a partir dessas informações que conseguimos cobrar ações concretas voltadas ao empoderamento das mulheres, especialmente das mulheres negras, dos homens negros e das pessoas com deficiência. Esses grupos precisam ter garantido o direito de continuar ascendendo e participando ativamente da organização como um todo, em especial nos cargos de liderança. Ao final da reunião, o banco se comprometeu a disponibilizar aos dirigentes sindicais o acesso ao curso de prevenção aos assédios morais e sexuais, bem como aos materiais de combate ao assédio e à discriminação, o que consideramos um avanço importante.”

 
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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