06/12/2024
Fenae apresenta à Caixa medidas para viabilizar financiamento habitacional

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) reuniu-se nesta quinta-feira (5) com a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, para discutir os impactos das recentes mudanças nas condições de financiamento habitacional e apresentar um estudo realizado pelo Dieese. O levantamento, realizado a pedido da Fenae, aponta alternativas de funding e reforça a importância de estratégias que mantenham a Caixa como um banco público comprometido com o acesso à moradia e a redução do déficit habitacional no Brasil, estimado em 6,2 milhões de moradias.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destacou a necessidade de atenção às dificuldades enfrentadas pelos clientes e empregados da Caixa. Takemoto esteve na reunião acompanhado pelo vice-presidente e pela diretora de Políticas Sociais da Federação, Cardoso e Rachel Weber, respectivamente, e pelo representante da Contraf-CUT, coordenador da CEE/Caixa e diretor de Esportes da Fenae, Rafael de Castro.
“Recebemos relatos de pessoas com processos de financiamento parados. Nossa preocupação também é com a imagem da Caixa, que pode ser afetada como um banco responsável e comprometido com o social. Precisamos de soluções que atendam à demanda sem desviar do papel histórico da Caixa na promoção da inclusão social por meio da habitação”, afirmou Takemoto.
Segundo o estudo, o aumento dos saques na poupança e a redução na captação líquida têm desafiado a sustentabilidade do financiamento imobiliário, tradicionalmente sustentado pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Essas estratégias buscam diversificar as fontes de recursos e minimizar o impacto da dependência de captações mais onerosas, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), cuja utilização cresceu 131% desde 2021.
A vice-presidente da Caixa, Inês Magalhães, destacou a estratégia da Caixa para 2024, incluindo ajustes no direcionamento de recursos. “Estamos priorizando pessoa física e buscando maior eficiência na operação para atravessar o próximo ano com mais tranquilidade. A ideia é evitar a pressão no fim do ano, mantendo taxas competitivas e adaptando nossas fontes de funding às novas condições do mercado”, explicou. Ela também afirmou que as novas condições propostas recentemente pela Caixa continuarão como foram anunciadas nos últimos dias.
A Fenae defende que as alternativas apresentadas no estudo sejam consideradas pelo governo, com apoio da direção da Caixa. “É fundamental preservar o papel social do banco e garantir que o acesso à moradia continue sendo um direito assegurado, não uma ferramenta de valorização de ativos financeiros”, concluiu Takemoto.
“Fenae com elas”
A diretora de Políticas Sociais da Fenae, Rachel Weber, aproveitou a oportunidade e entregou à vice-presidente da Caixa uma camiseta e um bóton da campanha “Fenae com elas”, lançada na última semana. A representantes da Fenae explicou para Inês Magalhães que uma das ações da proposta foi a adesão da Fenae à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, do Ministério das Mulheres, por meio da assinatura de carta na qual expressa o compromisso com a promoção dos direitos humanos das mulheres e a não tolerância às violências baseadas em gênero.
“A mobilização da Federação também tem o objetivo de envolver a Caixa e seus empregados e empregadas em ações conjuntas, pelo combate à violência contra a mulher, e nos projetos de inclusão social desenvolvidos por meio do Movimento Solidário, programa de responsabilidade social da Fenae e das Apcefs”, explicou Rachel.
Saiba mais sobre a campanha "Fenae com elas":
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destacou a necessidade de atenção às dificuldades enfrentadas pelos clientes e empregados da Caixa. Takemoto esteve na reunião acompanhado pelo vice-presidente e pela diretora de Políticas Sociais da Federação, Cardoso e Rachel Weber, respectivamente, e pelo representante da Contraf-CUT, coordenador da CEE/Caixa e diretor de Esportes da Fenae, Rafael de Castro.
“Recebemos relatos de pessoas com processos de financiamento parados. Nossa preocupação também é com a imagem da Caixa, que pode ser afetada como um banco responsável e comprometido com o social. Precisamos de soluções que atendam à demanda sem desviar do papel histórico da Caixa na promoção da inclusão social por meio da habitação”, afirmou Takemoto.
Segundo o estudo, o aumento dos saques na poupança e a redução na captação líquida têm desafiado a sustentabilidade do financiamento imobiliário, tradicionalmente sustentado pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Essas estratégias buscam diversificar as fontes de recursos e minimizar o impacto da dependência de captações mais onerosas, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), cuja utilização cresceu 131% desde 2021.
A vice-presidente da Caixa, Inês Magalhães, destacou a estratégia da Caixa para 2024, incluindo ajustes no direcionamento de recursos. “Estamos priorizando pessoa física e buscando maior eficiência na operação para atravessar o próximo ano com mais tranquilidade. A ideia é evitar a pressão no fim do ano, mantendo taxas competitivas e adaptando nossas fontes de funding às novas condições do mercado”, explicou. Ela também afirmou que as novas condições propostas recentemente pela Caixa continuarão como foram anunciadas nos últimos dias.
A Fenae defende que as alternativas apresentadas no estudo sejam consideradas pelo governo, com apoio da direção da Caixa. “É fundamental preservar o papel social do banco e garantir que o acesso à moradia continue sendo um direito assegurado, não uma ferramenta de valorização de ativos financeiros”, concluiu Takemoto.
“Fenae com elas”
A diretora de Políticas Sociais da Fenae, Rachel Weber, aproveitou a oportunidade e entregou à vice-presidente da Caixa uma camiseta e um bóton da campanha “Fenae com elas”, lançada na última semana. A representantes da Fenae explicou para Inês Magalhães que uma das ações da proposta foi a adesão da Fenae à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, do Ministério das Mulheres, por meio da assinatura de carta na qual expressa o compromisso com a promoção dos direitos humanos das mulheres e a não tolerância às violências baseadas em gênero.

“A mobilização da Federação também tem o objetivo de envolver a Caixa e seus empregados e empregadas em ações conjuntas, pelo combate à violência contra a mulher, e nos projetos de inclusão social desenvolvidos por meio do Movimento Solidário, programa de responsabilidade social da Fenae e das Apcefs”, explicou Rachel.
Saiba mais sobre a campanha "Fenae com elas":
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