30/10/2024
Caixa: Negociação sobre tesoureiros, avaliadores de penhor e caixas emperra

Não houve avanços significativos na negociação de terça-feira (29), entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco, sobre questões específicas de caixas e tesoureiros. Na prática, a Caixa reiterou a mesma proposta rejeitada pela categoria, sem incorporar as revisões solicitadas e, mais uma vez, deixou de fornecer informações fundamentais para o debate.
“A postura da Caixa de não fornecer dados concretos sobre as funções compromete uma negociação justa e transparente. Nossa impressão é a de que o banco aparenta ter pressa em aprovar o acordo, enquanto não apresenta contrapartidas significativas para os empregados, o que gera desconfiança”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.
Para Vivian Sá, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), a proposta, considerada insatisfatória pelos representantes dos empregados, falha ao não proteger a remuneração dos trabalhadores que hoje exercem a função, ainda de forma precária. “A ausência de informações claras sobre a quantidade de trabalhadores que exercem as funções por minuto e por prazo, e há quanto tempo estão nesta situação, cria impasses para o avanço nas negociações”, reforçou Vivian.
“A Comissão Executiva dos Empregados deixou claro que não aceitará qualquer proposta que venha retirar direitos ou expectativas dos trabalhadores”, completou o representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Representantes da categoria presentes na reunião consideram essencial que uma nova proposta seja apresentada, com destaque para a inclusão de uma cláusula que assegure o direito de quem possui processos em andamento e garantias já conquistadas judicialmente, a fim de proteger os trabalhadores contra possíveis perdas de direitos. Além disso, eles consideraram que a designação de 500 funções efetivas para caixas e tesoureiros, uma das propostas apresentadas pela Caixa, aparentemente não é suficiente.
A CEE/Caixa reforçou que não abrirá mão de direitos adquiridos e continuará pressionando para que a Caixa apresente uma proposta justa e que respeite as conquistas dos trabalhadores.
"Mais uma vez a Caixa frustrou os trabalhadores ao apresentar uma proposta requentada, que não soluciona o problema. Não há como as negociações avançarem partindo dessa proposta. Pedimos que o banco reveja as reivindicações dos empregados e se debruce na solução do que é prioridade para esses trabalhadores. Não basta trazer para a mesa respostas sobre questões pontuais, que também são importantes, mas que não trazem nada de efetivo sobre as principais demandas que apresentamos", destacou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O dirigente reforça a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco", ressalta Tony.
Uma nova reunião, em formato híbrido, está marcada para a próxima sexta-feira (1°/11), na esperança de avanços mais concretos.
Acompanhe os desdobramentos pelo site e redes sociais do Sindicato:
- Facebook: www.facebook.com/bancarioscatanduva
- Instagram: www.instagram.com/bancarioscatanduva
- Twitter: www.twitter.com/seebcat
- WhatsApp: (17) 99259-1987
“A postura da Caixa de não fornecer dados concretos sobre as funções compromete uma negociação justa e transparente. Nossa impressão é a de que o banco aparenta ter pressa em aprovar o acordo, enquanto não apresenta contrapartidas significativas para os empregados, o que gera desconfiança”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.
Para Vivian Sá, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), a proposta, considerada insatisfatória pelos representantes dos empregados, falha ao não proteger a remuneração dos trabalhadores que hoje exercem a função, ainda de forma precária. “A ausência de informações claras sobre a quantidade de trabalhadores que exercem as funções por minuto e por prazo, e há quanto tempo estão nesta situação, cria impasses para o avanço nas negociações”, reforçou Vivian.
“A Comissão Executiva dos Empregados deixou claro que não aceitará qualquer proposta que venha retirar direitos ou expectativas dos trabalhadores”, completou o representante da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Representantes da categoria presentes na reunião consideram essencial que uma nova proposta seja apresentada, com destaque para a inclusão de uma cláusula que assegure o direito de quem possui processos em andamento e garantias já conquistadas judicialmente, a fim de proteger os trabalhadores contra possíveis perdas de direitos. Além disso, eles consideraram que a designação de 500 funções efetivas para caixas e tesoureiros, uma das propostas apresentadas pela Caixa, aparentemente não é suficiente.
A CEE/Caixa reforçou que não abrirá mão de direitos adquiridos e continuará pressionando para que a Caixa apresente uma proposta justa e que respeite as conquistas dos trabalhadores.
"Mais uma vez a Caixa frustrou os trabalhadores ao apresentar uma proposta requentada, que não soluciona o problema. Não há como as negociações avançarem partindo dessa proposta. Pedimos que o banco reveja as reivindicações dos empregados e se debruce na solução do que é prioridade para esses trabalhadores. Não basta trazer para a mesa respostas sobre questões pontuais, que também são importantes, mas que não trazem nada de efetivo sobre as principais demandas que apresentamos", destacou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
O dirigente reforça a importância da participação efetiva de todos os empregados nas ações propostas pelo Sindicato e demais entidades representativas. "Precisamos nos manter organizados para fortalecer a nossa mobilização e nosso processo negocial, e cobrar da Caixa a apresentação de propostas que valorizem todo o esforço dos trabalhadores em prol do banco", ressalta Tony.
Uma nova reunião, em formato híbrido, está marcada para a próxima sexta-feira (1°/11), na esperança de avanços mais concretos.
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