20/06/2024
Funcef registra rentabilidade abaixo da meta atuarial no primeiro trimestre de 2024

A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2024. Com rentabilidade de 1,39%, os resultados ficaram significativamente abaixo da meta de 2,70%, apontando desafios e a necessidade de ajustes na gestão dos recursos.
A rentabilidade acumulada de 1,39% não só ficou abaixo da meta atuarial de 2,70% como também da taxa CDI, que foi de 2,62%. O CDI é uma referência importante para os investimentos em renda fixa. Embora a Funcef tenha ampliado a alocação na carteira de renda fixa, ainda ficou consideravelmente abaixo do CDI.
"Entre os principais fatores que contribuíram para essa performance insuficiente está a queda da Bolsa de Valores, atestada pela rentabilidade negativa do IBrX 100 (índice de referência para investimentos em renda variável), que teve uma queda de 4,29%. Esse desempenho impactou especialmente os investimentos em renda variável, que registraram uma rentabilidade negativa de 5,21%.
Os planos apresentaram um déficit acumulado de R$ 7,802 bilhões até março de 2024, um aumento de 22,8% em relação ao valor de dezembro de 2023. Esse crescimento no déficit é um sinal de alerta, caso o limite de solvência seja ultrapassado, pode haver novo equacionamento para alguns planos, como o Reg/Replan Saldado.
Entre os planos de benefício, Reg/Replan Saldado (1,28%), Reg/Replan Não Saldado (1,57%), cota dos ativos do Novo Plano CD (1,31%) e REB CD (0,79%) apresentaram rentabilidade abaixo da meta. Apenas o Novo Plano BD e o REB BD, cota dos aposentados, superaram a meta atuarial, com 3,17% e 2,87%, respectivamente.
Os investimentos em renda fixa mostraram um resultado positivo de 2,62%, assim como os investimentos no exterior (6,82%) e operações com participantes (2,93%).
Contencioso
Grande fator de déficit da Fundação e que é pago pelo participante no lugar da patrocinadora, o contencioso continua crescendo. Considerando todos os planos de benefícios, o valor em perda provável, aquele que é preciso provisionar as perdas no balanço, é de R$ 2,7 bilhões. Este montante impacta diretamente o déficit da Fundação. Destes, R$ 1,9 são referentes às ações trabalhistas. Importante informar que este valor é apenas o provisionado. Quanto ao chamado contencioso oculto, aquele já custeado somente pelos participantes, é estimado em valores significativamente maiores e não há informações sobre este montante.
A rentabilidade acumulada de 1,39% não só ficou abaixo da meta atuarial de 2,70% como também da taxa CDI, que foi de 2,62%. O CDI é uma referência importante para os investimentos em renda fixa. Embora a Funcef tenha ampliado a alocação na carteira de renda fixa, ainda ficou consideravelmente abaixo do CDI.
"Entre os principais fatores que contribuíram para essa performance insuficiente está a queda da Bolsa de Valores, atestada pela rentabilidade negativa do IBrX 100 (índice de referência para investimentos em renda variável), que teve uma queda de 4,29%. Esse desempenho impactou especialmente os investimentos em renda variável, que registraram uma rentabilidade negativa de 5,21%.
Os planos apresentaram um déficit acumulado de R$ 7,802 bilhões até março de 2024, um aumento de 22,8% em relação ao valor de dezembro de 2023. Esse crescimento no déficit é um sinal de alerta, caso o limite de solvência seja ultrapassado, pode haver novo equacionamento para alguns planos, como o Reg/Replan Saldado.
Entre os planos de benefício, Reg/Replan Saldado (1,28%), Reg/Replan Não Saldado (1,57%), cota dos ativos do Novo Plano CD (1,31%) e REB CD (0,79%) apresentaram rentabilidade abaixo da meta. Apenas o Novo Plano BD e o REB BD, cota dos aposentados, superaram a meta atuarial, com 3,17% e 2,87%, respectivamente.
Os investimentos em renda fixa mostraram um resultado positivo de 2,62%, assim como os investimentos no exterior (6,82%) e operações com participantes (2,93%).
Contencioso
Grande fator de déficit da Fundação e que é pago pelo participante no lugar da patrocinadora, o contencioso continua crescendo. Considerando todos os planos de benefícios, o valor em perda provável, aquele que é preciso provisionar as perdas no balanço, é de R$ 2,7 bilhões. Este montante impacta diretamente o déficit da Fundação. Destes, R$ 1,9 são referentes às ações trabalhistas. Importante informar que este valor é apenas o provisionado. Quanto ao chamado contencioso oculto, aquele já custeado somente pelos participantes, é estimado em valores significativamente maiores e não há informações sobre este montante.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Itaú antecipará pagamento da PLR e da PCR para o dia 25
- Bancários aprovam proposta do Bradesco para novo PPR Supera
- Sindicato celebra o Dia do Bancário com show de prêmios e reconhecimento à categoria
- Receita enquadra fintechs nas mesmas exigências de transparência dos bancos
- 1º semestre da Funcef registra rentabilidade acima da meta atuarial
- Bancários do Bradesco votam proposta do Programa Supera em assembleias nesta sexta-feira (29)
- Representantes do GT Banco do Futuro definem pautas da próxima reunião com a Caixa
- Dia do Bancário: história de luta, conquistas e transformação social
- Megaoperação revela que PCC utiliza fintechs para lavar bilhões de reais
- Sindicato alerta para nova tentativa de golpe utilizando nosso parceiro jurídico Crivelli Advogados
- Dia do Bancário: Sindicato presente nas agências reforça diálogo e defesa de direitos
- Sindicato vai às ruas em defesa do Banco do Brasil e da soberania nacional
- Saúde Caixa: Caixa é ágil ao tentar minimizar impacto de projeções de reajuste, mas silencia sobre fim do teto em alteração de estatuto
- Reajuste salarial, PLR, VA e VR: Quanto e quando você vai receber?
- 10 motivos para você ir às ruas no 7 de setembro defender a soberania nacional