27/03/2024
Pedro Guimarães receberá censura da Comissão de Ética Pública da Presidência

A Comissão de Ética Pública da Presidência divulgou na última sexta-feira (22) que irá aplicar censura ao ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Guimarães presidiu o banco público durante o governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo após denúncias de assédio sexual e moral por parte de empregadas da Caixa.
A decisão foi tomada no dia 20 deste mês, na última reunião da comissão que avalia a conduta de servidores e ex-servidores públicos. Na prática, a censura funciona como uma “mancha” no currículo de quem a recebe.
Em uma ação, movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Caixa foi condenada a pagar R$3,5 milhões de indenização por um evento no interior de São Paulo em que Guimarães obrigou funcionários a fazer flexões em estilo militar.
Em abril do ano passado, a Caixa fechou um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal para pagar uma indenização de R$10 milhões para encerrar a denúncia das funcionárias. O acordo evitou que a instituição financeira pagasse multa de até R$300 milhões. Na ocasião, a Caixa informou que cobraria de Pedro Guimarães, na Justiça, o dinheiro das indenizações.
"O assédio moral e sexual, sofrido pelos funcionários e funcionárias, é sintomático, expondo a maneira como Pedro Guimarães considerava os trabalhadores da Caixa. Além de caracterizar prática criminosa, as ações configuram violação ao princípio administrativo da moralidade. A Caixa é uma instituição centenária, pública, fundamental para o Brasil, e conta com regras de governança e integridade que devem ser cumpridas. Seus trabalhadores devem ser respeitados e o combate a todo tipo de assédio deve ser firme, garantindo segurança para todas e todos e sendo exemplo para que nenhum outro caso volte a ocorrer", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
A ação que denunciou a conduta de Guimarães em março de 2023 tramita sob sigilo, e a defesa do executivo nega as acusações.
Guimarães presidiu o banco público durante o governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo após denúncias de assédio sexual e moral por parte de empregadas da Caixa.
A decisão foi tomada no dia 20 deste mês, na última reunião da comissão que avalia a conduta de servidores e ex-servidores públicos. Na prática, a censura funciona como uma “mancha” no currículo de quem a recebe.
Em uma ação, movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Caixa foi condenada a pagar R$3,5 milhões de indenização por um evento no interior de São Paulo em que Guimarães obrigou funcionários a fazer flexões em estilo militar.
Em abril do ano passado, a Caixa fechou um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal para pagar uma indenização de R$10 milhões para encerrar a denúncia das funcionárias. O acordo evitou que a instituição financeira pagasse multa de até R$300 milhões. Na ocasião, a Caixa informou que cobraria de Pedro Guimarães, na Justiça, o dinheiro das indenizações.
"O assédio moral e sexual, sofrido pelos funcionários e funcionárias, é sintomático, expondo a maneira como Pedro Guimarães considerava os trabalhadores da Caixa. Além de caracterizar prática criminosa, as ações configuram violação ao princípio administrativo da moralidade. A Caixa é uma instituição centenária, pública, fundamental para o Brasil, e conta com regras de governança e integridade que devem ser cumpridas. Seus trabalhadores devem ser respeitados e o combate a todo tipo de assédio deve ser firme, garantindo segurança para todas e todos e sendo exemplo para que nenhum outro caso volte a ocorrer", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região e da Apcef/SP, Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony).
A ação que denunciou a conduta de Guimarães em março de 2023 tramita sob sigilo, e a defesa do executivo nega as acusações.
"Enquanto entidade representativa, não aceitaremos que nenhum trabalhador seja desrespeitado no desempenho de suas funções. Mas, para que nossa ação seja bem-sucedida, é essencial a participação de todos. Se você for vítima de assédio ou presenciar esse tipo de situação em sua agência, entre em contato imediatamente com o Sindicato", reforça Tony.
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