08/03/2024
8 de Março: Sindicato homenageia bancárias e reforça compromisso com a luta coletiva pelo fim da violência, por respeito e dignidade para todas as mulheres

Nesta sexta-feira, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região prestou sua homenagem às trabalhadoras do ramo financeiro em visitas às agências bancárias de Catanduva e região.
“A visita às agências para celebrar a data com as mulheres bancárias e parabenizá-las é uma ação tradicional do Sindicato. É uma forma de demonstrarmos todo o nosso carinho, respeito e admiração por quem é sinônimo de amor e da coragem que move e transforma. É também uma oportunidade de relembrarmos que esta é uma data política, cuja maior simbologia é de força e luta”, explicou o presidente da entidade, Roberto Vicentim.
Além da entrega de um brinde personalizado, numa parceria entre Sindicato e Fetec-CUT/SP, como forma de reconhecimento, os diretores dialogaram sobre a importância da reflexão acerca de pautas tão fundamentais para toda a sociedade, como o combate à violência de gênero, a defesa dos direitos, por igualdade de oportunidades, respeito e valorização.
“A visita às agências para celebrar a data com as mulheres bancárias e parabenizá-las é uma ação tradicional do Sindicato. É uma forma de demonstrarmos todo o nosso carinho, respeito e admiração por quem é sinônimo de amor e da coragem que move e transforma. É também uma oportunidade de relembrarmos que esta é uma data política, cuja maior simbologia é de força e luta”, explicou o presidente da entidade, Roberto Vicentim.
Além da entrega de um brinde personalizado, numa parceria entre Sindicato e Fetec-CUT/SP, como forma de reconhecimento, os diretores dialogaram sobre a importância da reflexão acerca de pautas tão fundamentais para toda a sociedade, como o combate à violência de gênero, a defesa dos direitos, por igualdade de oportunidades, respeito e valorização.


“Se hoje temos as mulheres em cargos antes majoritariamente ocupados por homens, mesmo após séculos de luta pela afirmação da figura feminina na sociedade, elas ainda permanecem sem o devido reconhecimento de sua importância no mundo do trabalho. As dificuldades para ascenderem na carreira são inúmeras. Começa com a participação ativa na administração da casa e nos cuidados com a família, junto com uma grande cobrança social. Também precisam superar processos de seleção cercados de subjetividades vinculadas à visão estereotipada sobre sua capacidade”, destaca o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Mulheres dedicam, em média, 2,3 horas a mais que os homens por semana, somando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Com nível educacional mais alto, ganham em média 78,9% do rendimento deles.
“A história prova que a luta coletiva em busca da igualdade, valorização e respeito vem dando resultados, ainda que lentamente. A aprovação da Lei de Igualdade Salarial vem para trazer dignidade e reconhecimento às mulheres como produtoras de bens e de conhecimento. Traz ainda esperança para as meninas, futuras trabalhadoras, de terem emprego livre de discriminação. Mas, muito ainda é preciso avançar, sobretudo no combate à violência, que se traduz em números alarmantes para além dos indicadores socioeconômicos!”, acrescenta Vicentim.
Em 2023, o Ministério Público do Trabalho recebeu, de janeiro a julho, 831 denúncias de assédio sexual em todo o país. Neste mesmo período do ano anterior foram 393 denúncias. Ou seja, os números mais que dobraram. Pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que mais de 18 milhões de mulheres foram vítimas de violência em 2022. Em média, foram 50 mil vítimas por dia, um número capaz de ocupar um estádio de futebol lotado.
Essa luta é também pauta constante do Sindicato, que neste mês comemora um ano da implementação do projeto Basta! Não Irão nos Calar, um canal de acolhimento, denúncia, orientação jurídica e encaminhamento para serviços especializados para bancárias vítimas de violência doméstica e familiar.
“É fundamental que as vítimas de violência, em todas as suas formas, rompam a barreira do silêncio e denunciem, a exemplo do que aconteceu com as trabalhadoras da Caixa Econômica Federal, vítimas de assédio moral e sexual. Este é um debate que nos interessa também como entidade cidadã e, por isso, nos juntamos à causa como protagonistas, com um canal próprio e específico de apoio, atendimento e denúncia. Todas as mulheres têm seus direitos e devem ser protegidos e respeitados. Lembre-se que você não está sozinha, mulher, estamos na luta e na vida com você!”, enfatizou o presidente do Sindicato.
> Confira a galeria completa de imagens desse 8 de Março


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