30/10/2023
UNI Américas e BB se reúnem para discutir convênio internacional

Representantes dos trabalhadores entregaram, na última sexta-feira (27), ao Banco do Brasil, um pedido para que a empresa renove o Acordo Marco Global, convênio com a UNI Américas e que garante a todos os bancários do BB, em todos os países das Américas, os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de livre organização sindical.
Um acordo semelhante foi assinado, pela primeira vez, em maio de 2011, também por intermediação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Na época, foi o primeiro do gênero, feito por uma multinacional brasileira”, lembra a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que participou do encontro.
O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, lembrou que o acordo ficou vigente até 2021. “Em virtude da pandemia e das necessidades que a categoria tinha, naquele momento, não conseguimos dar prosseguimento à renovação. Então, hoje nós manifestamos formalmente ao representante do Banco do Brasil nosso desejo de renová-lo e, ainda, ampliá-lo às subsidiárias internacionais do Banco do Brasil, que são o Banco da Patagonia, na Argentina, e o Banco do Brasil Américas, que fica nos Estados Unidos”, disse.
Além de alterar o termo “sucursais” para “subsidiárias” do Banco do Brasil, de forma a abarcar as instituições bancárias da Argentina e dos Estados Unidos, e princípios como liberdade sindical, o documento estabelece e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; e eliminação de discriminação em matéria de emprego e ocupação.
Para o representante dos trabalhadores argentinos na Patagônia, Sérgio Garzon Torres, que também esteve no encontro, a adesão do acordo nos moldes que incluem as sucursais do BB pelo mundo trará avanços significativos no seu país. “A violência institucional sobre os trabalhadores pode ser coibida com o reconhecimento das boas práticas de gestão de pessoas que defendemos e estão neste acordo”, pontuou.
O secretário regional da UNI Américas, Márcio Monzane, que ficou responsável pela entrega do documento ao representante do BB, explicou que “o novo acordo estabelece processos mais avançados, do ponto de vista de relacionamento entre o movimento sindical e as empresas”, lembrando que a UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 160 países de todos os continentes.
Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, reforçou que o Banco do Brasil só tem a ganhar aderindo ao acordo, uma vez que boas práticas de gestão, reconhecimento do direito à sindicalização e defesa dos direitos humanos no mundo laboral “agrega valor à empresa”.
O porta-voz do BB no encontro, o gerente executivo da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas da instituição, Fabrizio Bordalo Calixto, recebeu o documento e garantiu que o mesmo será encaminhado internamente.
“O diálogo hoje, entre nós, representantes dos trabalhadores, e o representante do BB, foi positivo. Então, acreditamos que teremos a oportunidade de obter, em breve, a celebração deste convênio”, avaliou Cleiton dos Santos Silva, funcionário do Banco do Brasil e presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), que também acompanhou o encontro.
Um acordo semelhante foi assinado, pela primeira vez, em maio de 2011, também por intermediação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Na época, foi o primeiro do gênero, feito por uma multinacional brasileira”, lembra a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que participou do encontro.
O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, lembrou que o acordo ficou vigente até 2021. “Em virtude da pandemia e das necessidades que a categoria tinha, naquele momento, não conseguimos dar prosseguimento à renovação. Então, hoje nós manifestamos formalmente ao representante do Banco do Brasil nosso desejo de renová-lo e, ainda, ampliá-lo às subsidiárias internacionais do Banco do Brasil, que são o Banco da Patagonia, na Argentina, e o Banco do Brasil Américas, que fica nos Estados Unidos”, disse.
Além de alterar o termo “sucursais” para “subsidiárias” do Banco do Brasil, de forma a abarcar as instituições bancárias da Argentina e dos Estados Unidos, e princípios como liberdade sindical, o documento estabelece e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; e eliminação de discriminação em matéria de emprego e ocupação.
Para o representante dos trabalhadores argentinos na Patagônia, Sérgio Garzon Torres, que também esteve no encontro, a adesão do acordo nos moldes que incluem as sucursais do BB pelo mundo trará avanços significativos no seu país. “A violência institucional sobre os trabalhadores pode ser coibida com o reconhecimento das boas práticas de gestão de pessoas que defendemos e estão neste acordo”, pontuou.
O secretário regional da UNI Américas, Márcio Monzane, que ficou responsável pela entrega do documento ao representante do BB, explicou que “o novo acordo estabelece processos mais avançados, do ponto de vista de relacionamento entre o movimento sindical e as empresas”, lembrando que a UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 160 países de todos os continentes.
Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, reforçou que o Banco do Brasil só tem a ganhar aderindo ao acordo, uma vez que boas práticas de gestão, reconhecimento do direito à sindicalização e defesa dos direitos humanos no mundo laboral “agrega valor à empresa”.
O porta-voz do BB no encontro, o gerente executivo da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas da instituição, Fabrizio Bordalo Calixto, recebeu o documento e garantiu que o mesmo será encaminhado internamente.
“O diálogo hoje, entre nós, representantes dos trabalhadores, e o representante do BB, foi positivo. Então, acreditamos que teremos a oportunidade de obter, em breve, a celebração deste convênio”, avaliou Cleiton dos Santos Silva, funcionário do Banco do Brasil e presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), que também acompanhou o encontro.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
- Ataque cibernético sofisticado coloca em xeque a credibilidade do sistema financeiro
- Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro
- Plebiscito Popular 2025: Sindicato incentiva a participação da categoria no levantamento
- Sindicato participa da 1ª Conferência Nacional de Aposentadas e Aposentados do Ramo Financeiro
- Abertas as inscrições para a Conferência Livre de Mulheres no Ramo Financeiro
- Funcef: você sabe o que acontece se a meta atuarial não for alcançada?
- TST reafirma direito à jornada reduzida para empregados públicos com filhos com TEA
- Movimento sindical cobra dos bancos compromisso com saúde mental dos trabalhadores
- Saúde Caixa: Comitês de credenciamento e descredenciamentos serão instalados a partir desta quarta-feira (2)
- FETEC-CUT/SP aprova propostas para a 1ª Conferência Nacional dos Bancários Aposentados
- Plebiscito Popular 2025 mobiliza o país pelo fim da escala 6x1
- Desemprego recua para 6,2%, CLT e rendimento batem novos recordes, diz IBGE
- STF amplia responsabilização das plataformas em conteúdos ilícitos na internet
- Assoicado, prepare-se para as certificações Anbima: confira o calendário do tira-dúvidas da Rede do Conhecimento para julho