30/06/2025
Plebiscito Popular 2025 mobiliza o país pelo fim da escala 6x1

Por um Brasil mais justo, entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, como a CUT, demais centrais sindicais, partidos políticos, movimentos sociais, entre outros, mobilizam as ruas e as redes sociais em torno do Plebiscito Popular 2025 que vai ouvir a opinião de trabalhadores e trabalhadoras sobre temas centrais para o futuro do país.
A consulta popular vai ouvir milhões de pessoas sobre três questões: redução de jornada de trabalho sem redução de salário, o fim da escala 6x1 e a isenção de pagamento de imposto de renda (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além do aumento da taxação para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais, como forma de justiça tributária.
O plebiscito tem início em 1º de julho, mas deve ganhar maior projeção durante a Semana da Pátria (1º a 7 de setembro), quando a militância sairá às ruas para dialogar com a população em todo o país. No entanto, o período oficial de votação ocorrerá de 14 a 21 de setembro, com participação aberta, gratuita e voluntária.
Para o secretário nacional de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT, Milton dos Santos Rezende, (Miltinho), o Plebiscito Popular 2025 ocorre em um momento importante em que o parlamento brasileiro vem se consolidando como um “espaço de bloqueio das mudanças populares mais básicas”.
“É nele que a elite brasileira finca suas unhas para impedir qualquer redistribuição de riqueza. Por isso, o plebiscito também cumpre uma função de denúncia e de pressão política: ele aponta diretamente para esse conflito de classe e mostra que há um Brasil que quer mudar e outro que fará de tudo para manter privilégios e desigualdades”, aponta.
Na avaliação do dirigente, os temas do plebiscito popular se conectam na vida da classe trabalhadora, e se torna mais necessário após o período de destruição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e crescimento da informalidade durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
“Neste ano, trabalhadores e trabalhadoras também foram às ruas para denunciar a escala 6x1 e as jornadas exaustivas que adoecem, esmagam e roubam o tempo de viver. É nesse contexto que se insere a defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, e o fim da escala 6x1 — temas que, assim como a justiça tributária, tocam a dignidade e a qualidade de vida da classe trabalhadora”, continua Miltinho.
Quando será a votação
O período oficial de votação ocorrerá de 14 a 21 de setembro, com participação aberta, gratuita e voluntária. As urnas físicas estarão disponíveis em sindicatos, praças, igrejas, terminais de transporte, escolas e locais de trabalho. Também será possível votar pela internet por meio do site www.plebiscitopopular.org.br.
A expectativa é de que o plebiscito ajude a recolocar na agenda nacional debates urgentes sobre os direitos da classe trabalhadora e a distribuição de renda no país — a partir da escuta e da decisão do próprio povo.
“É justamente quem vive do seu trabalho, quem paga suas contas e consome no mercado, que carrega a maior parte do peso dos impostos no Brasil. Enquanto isso, os super-ricos, donos das maiores fortunas, seguem pagando proporcionalmente muito menos ou quase nada. Por isso, é tão importante que todos participem do plebiscito popular pela taxação das grandes fortunas. Essa não é uma pauta distante: ela afeta diretamente também a categoria bancária, porque está ligada à justiça fiscal, ao financiamento de serviços públicos de qualidade e à redução das desigualdades sociais. Assim como é fundamental lutarmos pelo fim da escala 6x1 e pela redução da jornada de trabalho, temas que dizem respeito à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida dos trabalhadores. São lutas que caminham juntas, porque justiça fiscal e justiça social andam de mãos dadas", destaca o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
"Convoco cada bancária e bancário a se envolver, votar e divulgar o plebiscito. Precisamos mostrar a força da nossa voz para exigir que quem lucra mais, contribua mais, e para garantir melhores condições de vida e trabalho para todos nós”, acrescenta Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
Site do plebiscito
Através do endereço https://plebiscitopopular.org.br/, é possível entender melhor os dois principais temas do plebiscito:
- Fim da escala 6x1 com redução da jornada de trabalho
- Taxação dos super-ricos para isentar quem ganha até 5 mil do Imposto de Renda
O site traz conteúdos explicativos, materiais para download, além de indicar como participar da campanha e como ajudar na mobilização nos estados e municípios.
Barrar a extrema direita
Uma das estratégias de mobilização da consulta popular é barrar discurso de ódio da extrema direita que cresceu e cresce em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.
Para isso, o plebiscito vai se estruturar em três fases: a construção organizativa em cada bairro, escola, universidade e local de trabalho; a coleta de votos da população sobre os três temas centrais; e a entrega dos resultados em Brasília às lideranças dos Três Poderes.
O que é o plebiscito popular
Plebiscito é um instrumento de consulta popular, previsto no artigo 14 da Constituição e regulamentado pela Lei 9.709/98, que possibilita os cidadãos serem consultados antes de uma lei ser constituída. Desta forma, o teor da lei a ser aprovada é definido pelo povo.
> Para mais informações, consultar a página oficial do plebiscito no Instagram.
A consulta popular vai ouvir milhões de pessoas sobre três questões: redução de jornada de trabalho sem redução de salário, o fim da escala 6x1 e a isenção de pagamento de imposto de renda (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além do aumento da taxação para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais, como forma de justiça tributária.
O plebiscito tem início em 1º de julho, mas deve ganhar maior projeção durante a Semana da Pátria (1º a 7 de setembro), quando a militância sairá às ruas para dialogar com a população em todo o país. No entanto, o período oficial de votação ocorrerá de 14 a 21 de setembro, com participação aberta, gratuita e voluntária.
Para o secretário nacional de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT, Milton dos Santos Rezende, (Miltinho), o Plebiscito Popular 2025 ocorre em um momento importante em que o parlamento brasileiro vem se consolidando como um “espaço de bloqueio das mudanças populares mais básicas”.
“É nele que a elite brasileira finca suas unhas para impedir qualquer redistribuição de riqueza. Por isso, o plebiscito também cumpre uma função de denúncia e de pressão política: ele aponta diretamente para esse conflito de classe e mostra que há um Brasil que quer mudar e outro que fará de tudo para manter privilégios e desigualdades”, aponta.
Na avaliação do dirigente, os temas do plebiscito popular se conectam na vida da classe trabalhadora, e se torna mais necessário após o período de destruição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e crescimento da informalidade durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
“Neste ano, trabalhadores e trabalhadoras também foram às ruas para denunciar a escala 6x1 e as jornadas exaustivas que adoecem, esmagam e roubam o tempo de viver. É nesse contexto que se insere a defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, e o fim da escala 6x1 — temas que, assim como a justiça tributária, tocam a dignidade e a qualidade de vida da classe trabalhadora”, continua Miltinho.
Quando será a votação
O período oficial de votação ocorrerá de 14 a 21 de setembro, com participação aberta, gratuita e voluntária. As urnas físicas estarão disponíveis em sindicatos, praças, igrejas, terminais de transporte, escolas e locais de trabalho. Também será possível votar pela internet por meio do site www.plebiscitopopular.org.br.
A expectativa é de que o plebiscito ajude a recolocar na agenda nacional debates urgentes sobre os direitos da classe trabalhadora e a distribuição de renda no país — a partir da escuta e da decisão do próprio povo.
“É justamente quem vive do seu trabalho, quem paga suas contas e consome no mercado, que carrega a maior parte do peso dos impostos no Brasil. Enquanto isso, os super-ricos, donos das maiores fortunas, seguem pagando proporcionalmente muito menos ou quase nada. Por isso, é tão importante que todos participem do plebiscito popular pela taxação das grandes fortunas. Essa não é uma pauta distante: ela afeta diretamente também a categoria bancária, porque está ligada à justiça fiscal, ao financiamento de serviços públicos de qualidade e à redução das desigualdades sociais. Assim como é fundamental lutarmos pelo fim da escala 6x1 e pela redução da jornada de trabalho, temas que dizem respeito à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida dos trabalhadores. São lutas que caminham juntas, porque justiça fiscal e justiça social andam de mãos dadas", destaca o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
"Convoco cada bancária e bancário a se envolver, votar e divulgar o plebiscito. Precisamos mostrar a força da nossa voz para exigir que quem lucra mais, contribua mais, e para garantir melhores condições de vida e trabalho para todos nós”, acrescenta Roberto Vicentim, presidente do Sindicato.
Site do plebiscito
Através do endereço https://plebiscitopopular.org.br/, é possível entender melhor os dois principais temas do plebiscito:
- Fim da escala 6x1 com redução da jornada de trabalho
- Taxação dos super-ricos para isentar quem ganha até 5 mil do Imposto de Renda
O site traz conteúdos explicativos, materiais para download, além de indicar como participar da campanha e como ajudar na mobilização nos estados e municípios.
Barrar a extrema direita
Uma das estratégias de mobilização da consulta popular é barrar discurso de ódio da extrema direita que cresceu e cresce em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.
Para isso, o plebiscito vai se estruturar em três fases: a construção organizativa em cada bairro, escola, universidade e local de trabalho; a coleta de votos da população sobre os três temas centrais; e a entrega dos resultados em Brasília às lideranças dos Três Poderes.
O que é o plebiscito popular
Plebiscito é um instrumento de consulta popular, previsto no artigo 14 da Constituição e regulamentado pela Lei 9.709/98, que possibilita os cidadãos serem consultados antes de uma lei ser constituída. Desta forma, o teor da lei a ser aprovada é definido pelo povo.
> Para mais informações, consultar a página oficial do plebiscito no Instagram.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Assoicado, prepare-se para as certificações Anbima: confira o calendário do tira-dúvidas da Rede do Conhecimento para julho
- STF amplia responsabilização das plataformas em conteúdos ilícitos na internet
- Conselho de Usuários reforça mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa
- Desemprego recua para 6,2%, CLT e rendimento batem novos recordes, diz IBGE
- FETEC-CUT/SP aprova propostas para a 1ª Conferência Nacional dos Bancários Aposentados
- Plebiscito Popular 2025 mobiliza o país pelo fim da escala 6x1
- Oxfam: 1% dos super-ricos concentra 45% da riqueza global
- Boato de reestruturação segue preocupando empregados da Caixa
- Congresso derruba mudanças no IOF e joga ajuste fiscal na conta dos mais pobres
- Categoria bancária avança em direitos para pessoas LGBTQIA+
- Atualização da NR-1 reacende debate sobre saúde mental e gestão abusiva nos bancos
- Sindicato alerta para nova tentativa de golpe utilizando nosso parceiro jurídico Crivelli Advogados
- Emoção marca lançamento da Campanha de Sindicalização 2025 da FETEC-CUT/SP, com participação do Sindicato
- Aprovada cota de 30% de mulheres em conselhos administrativos de estatais
- Consulta Nacional dos Bancários segue até 11 de julho. Participe e ajude a divulgar!