17/10/2023
Dia Nacional de Luta: bancários de Catanduva protestam em defesa do Saúde Caixa

Vestidos de branco pelo Saúde Caixa, os diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região protestaram na manhã desta terça-feira (17) em defesa da política de assistência médica dos empregados e empregadas, ameaçada mais uma vez. A ação faz parte do Dia Nacional de Luta.
Dirigentes dialogaram com os bancários, alertando sobre a importância do envolvimento de todos os usuários na defesa do plano de saúde. Também foi distribuído um boletim informativo denunciando a intransigência do banco, que insiste em limitar sua participação no custeio do plano ao teto de 6,5% da folha de pagamento, diretriz criada por Occhi na alteração estatutária de 2017 e mantida por Guimarães nas alterações realizadas em 2020 e 2021.
Durante a amanhã, os trabalhadores também participaram de ação nas redes sociais, divulgando a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.
Dirigentes dialogaram com os bancários, alertando sobre a importância do envolvimento de todos os usuários na defesa do plano de saúde. Também foi distribuído um boletim informativo denunciando a intransigência do banco, que insiste em limitar sua participação no custeio do plano ao teto de 6,5% da folha de pagamento, diretriz criada por Occhi na alteração estatutária de 2017 e mantida por Guimarães nas alterações realizadas em 2020 e 2021.
Durante a amanhã, os trabalhadores também participaram de ação nas redes sociais, divulgando a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.


O diretor do Sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto explica que a proposta apresentada pela Caixa inviabiliza a manutenção do plano e prejudica ainda mais os trabalhadores. “Com esta limitação, a mensalidade dos empregados aumentaria, em média, 65%, ficando inacessível, em especial, aos aposentados e excluiria milhares de pessoas, como aconteceu em outras empresas públicas”, alerta o diretor.
Na avaliação do movimento sindical, a manutenção do teto significa que a Caixa assume que o Saúde Caixa não será mais parte da política de pessoal e passará a ser um mero ‘benefício’.
“O pacto intergeracional, o mutualismo e a solidariedade são ‘cláusulas pétreas’ que precisam ser respeitadas para não corrompermos nosso plano. É inaceitável que a Caixa transfira para o trabalhador custos que são de sua responsabilidade, como o de tratamento de doenças ocupacionais e decorrentes de afastamentos por acidentes de trabalho causados inclusive por falta de condições de trabalho adequadas, assédio moral e pressão por cumprimento de metas decorrentes de gestões anteriores; além das despesas administrativas”, ressalta Tony.
Os trabalhadores reivindicam também o retorno da descentralização do plano, com a volta de estruturas regionais, como as GIPES, visando melhorar o atendimento e o suporte ao usuário e aos credenciados, além de uma política de credenciamento que atenda as reais necessidades dos trabalhadores.
“Nossa luta é por um plano de saúde que seja viável para todos e que ofereça assistência à saúde com qualidade para os empregados ativos e aposentados. Desde 2017, o plano de saúde vem sofrendo sucessivos ataques e a mobilização dos empregados e entidades sempre foi crucial para combatê-los. Agora, novamente precisamos defender o Saúde Caixa e a maneira mais efetiva para garantir nosso direito à saúde e ter um plano de qualidade, sustentável e viável para todos ainda é a mobilização. Juntos somos mais fortes!”, reforça o diretor.
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