16/05/2023
PQV e Apontamento de Conduta continuam assombrando empregados na Caixa

A Caixa Econômica Federal apresentou, na última segunda-feira (15), mudanças no Programa de Qualidade de Vendas (PQV) que aumentam as punições para as empregadas e empregados que não cumprem as metas estabelecidas.
“Recebemos reclamações de empregados que acham injusta a penalização por clientes cancelarem produtos da cesta de serviços, sendo que a própria Caixa manda mensagem para eles, orientando-os a solicitarem o cancelamento quando o produto não se enquadrar em seu perfil”, disse o empregado da Caixa e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro.
“Recebemos e-mails hoje dizendo que quem não tiver 90 pontos no PQV pode, entre outras sanções, ser proibido de participar de Processos de Seleção Interna (PSI) e ser encaminhado para a corregedoria”, complementou.
No novo PQV da Caixa, as vendas de cartão de crédito, seguros e cesta de serviços são avaliadas por até 90 dias após a contratação. Se o cliente cancelar o serviço neste período, o empregado perde pontos no programa.
A apuração dos resultados do primeiro semestre de 2023 será feita em dois momentos. O primeiro vai considerar o primeiro trimestre, já com a aplicação das novas faixas de resultados definidas; habilitação, ou desabilitação em campanhas; bonificação, ou punição em processo seletivo (PSI/Score). O segundo momento considerará os resultados do segundo trimestre, considerando a incidência das novas faixas; início das consequências referentes às novas faixas com mensageria; acompanhamento do desempenho do empregado; avaliação das contestações em mais de uma instância; deflator no IQV decorrente da ausência de avaliação de contestação.
“Na gestão anterior, reclamávamos que o banco não apresentava as mudanças sem que houvesse negociação com os empregados e com as entidades de representação. Também reclamávamos que o banco utilizava programa de metas com “valores empresariais”, desconsiderando completamente o perfil social da Caixa. Esperávamos que esta nova gestão nos trouxesse algo diferente. Não é o que pudemos ver neste novo PQV”, disse indignada a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
"O PQV e os apontamentos de conduta são ferramentas que precisam ser revistas com urgência. Essas mudanças não são coerentes com o discurso da atual administração. Elas configuram uma ferramenta retrógrada e incapaz de conquistar excelência no atendimento. É um instrumento de assédio moral e exposição utilizado sob a justificativa de motivar a equipe, gerar competitividade e buscar melhores resultados. Mas as consequências dessa prática são justamente o contrário – um ambiente com trabalhadores violentados psicologicamente, desmotivados, com sensação de medo e fracasso", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Nesta terça-feira (16), a representação dos empregados esteve reunida por plataforma eletrônica de videoconferência para definir como tratar sobre este tema com o banco.
“Recebemos reclamações de empregados que acham injusta a penalização por clientes cancelarem produtos da cesta de serviços, sendo que a própria Caixa manda mensagem para eles, orientando-os a solicitarem o cancelamento quando o produto não se enquadrar em seu perfil”, disse o empregado da Caixa e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro.
“Recebemos e-mails hoje dizendo que quem não tiver 90 pontos no PQV pode, entre outras sanções, ser proibido de participar de Processos de Seleção Interna (PSI) e ser encaminhado para a corregedoria”, complementou.
No novo PQV da Caixa, as vendas de cartão de crédito, seguros e cesta de serviços são avaliadas por até 90 dias após a contratação. Se o cliente cancelar o serviço neste período, o empregado perde pontos no programa.
A apuração dos resultados do primeiro semestre de 2023 será feita em dois momentos. O primeiro vai considerar o primeiro trimestre, já com a aplicação das novas faixas de resultados definidas; habilitação, ou desabilitação em campanhas; bonificação, ou punição em processo seletivo (PSI/Score). O segundo momento considerará os resultados do segundo trimestre, considerando a incidência das novas faixas; início das consequências referentes às novas faixas com mensageria; acompanhamento do desempenho do empregado; avaliação das contestações em mais de uma instância; deflator no IQV decorrente da ausência de avaliação de contestação.
“Na gestão anterior, reclamávamos que o banco não apresentava as mudanças sem que houvesse negociação com os empregados e com as entidades de representação. Também reclamávamos que o banco utilizava programa de metas com “valores empresariais”, desconsiderando completamente o perfil social da Caixa. Esperávamos que esta nova gestão nos trouxesse algo diferente. Não é o que pudemos ver neste novo PQV”, disse indignada a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
"O PQV e os apontamentos de conduta são ferramentas que precisam ser revistas com urgência. Essas mudanças não são coerentes com o discurso da atual administração. Elas configuram uma ferramenta retrógrada e incapaz de conquistar excelência no atendimento. É um instrumento de assédio moral e exposição utilizado sob a justificativa de motivar a equipe, gerar competitividade e buscar melhores resultados. Mas as consequências dessa prática são justamente o contrário – um ambiente com trabalhadores violentados psicologicamente, desmotivados, com sensação de medo e fracasso", reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Nesta terça-feira (16), a representação dos empregados esteve reunida por plataforma eletrônica de videoconferência para definir como tratar sobre este tema com o banco.
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