02/03/2023
Campanha nacional de vacinação retoma papel do Brasil como referência mundial em imunização

O lançamento da campanha nacional de vacinação, que aconteceu na tarde da última segunda-feira (27), no Distrito Federal, fugiu dos padrões de outras campanhas oficiais de governo. Ao lado do personagem Zé Gotinha, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu a dose bivalente da vacina contra o coronavírus, pelas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostram que a taxa de vacinação infantil sofreu no Brasil uma queda brusca, de 93,1% para 71,49%, entre 2019 e 2021, e isso colocou o país entre as dez nações com a menor cobertura vacinal do mundo.
“Como um país, que se tornou referência em vacinação, comprometeu, em tão pouco tempo, esse legado?”, questiona o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “Precisamos lembrar que foi o Brasil que implementou, em 1973, uma das maiores plataformas de vacinação do mundo, o PNI ou Programa Nacional de Imunizações”, lembra. “Foi graças ao PNI que, entre 1974 e 2014, o número de mortes de crianças menores de 5 anos de idade despencou 90%. Foi graças ao PNI que o país conseguiu eliminar doenças como poliomielite, Rubéola Congênita e tétano neonatal. Então, o que aconteceu foi uma grande desarticulação que enfraqueceu essa política de saúde tão importante”, acrescenta. “Nós, da categoria bancária, lutamos durante toda pandemia para garantir vacinas, e, se o governo passado não tivesse atrasado a aquisição dos imunizantes, muitas vidas teriam sido salvas”, completa Mauro Salles.
Outro ponto que também contribuiu para o enfraquecimento da imunização no país foi a disseminação de informações falsas pelas redes sociais, e a partir de quem estava sentado na cadeia da presidência da República. “Por diversas vezes, o então mandatário, Jair Bolsonaro, durante o enfrentamento da pandemia pelo coronavírus, menosprezou e colocou em dúvida a eficácia das vacinas. Essa comunicação, transmitida por alguém que era o presidente, também contribuiu para que o Brasil, até então com um histórico de sucesso nas políticas de imunização, passasse a liderar o número de mortes por covid-19. Tanto que, no início de 2022, quando finalmente o programa de vacinação contra esta doença já estava em andamento, 80% dos internados em UTI por covid-19 eram pessoas não imunizadas“, completou.
O ex-presidente, além de colocar em dúvida a eficácia das vacinas contra o coronavírus, incluiu no sigilo decretado de 100 anos a sua própria carteira de vacinação. Há cerca de dez dias, graças ao fim do sigilo, determinado pelo atual presidente Lula, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou que o militar reformado recebeu dose da vacina Janssen no dia 19 de julho de 2021. Naquele mês, o Brasil chegou a registrar mais de 1.700 óbitos a cada 24 horas por covid-19.
Fique atento
O calendário de vacinação contra a covid-19 entra na segunda etapa, a partir do mês de março. Em fevereiro, o público-alvo que recebeu o reforço do imunizante bivalente foi formado por pessoas:
Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostram que a taxa de vacinação infantil sofreu no Brasil uma queda brusca, de 93,1% para 71,49%, entre 2019 e 2021, e isso colocou o país entre as dez nações com a menor cobertura vacinal do mundo.
“Como um país, que se tornou referência em vacinação, comprometeu, em tão pouco tempo, esse legado?”, questiona o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “Precisamos lembrar que foi o Brasil que implementou, em 1973, uma das maiores plataformas de vacinação do mundo, o PNI ou Programa Nacional de Imunizações”, lembra. “Foi graças ao PNI que, entre 1974 e 2014, o número de mortes de crianças menores de 5 anos de idade despencou 90%. Foi graças ao PNI que o país conseguiu eliminar doenças como poliomielite, Rubéola Congênita e tétano neonatal. Então, o que aconteceu foi uma grande desarticulação que enfraqueceu essa política de saúde tão importante”, acrescenta. “Nós, da categoria bancária, lutamos durante toda pandemia para garantir vacinas, e, se o governo passado não tivesse atrasado a aquisição dos imunizantes, muitas vidas teriam sido salvas”, completa Mauro Salles.
Outro ponto que também contribuiu para o enfraquecimento da imunização no país foi a disseminação de informações falsas pelas redes sociais, e a partir de quem estava sentado na cadeia da presidência da República. “Por diversas vezes, o então mandatário, Jair Bolsonaro, durante o enfrentamento da pandemia pelo coronavírus, menosprezou e colocou em dúvida a eficácia das vacinas. Essa comunicação, transmitida por alguém que era o presidente, também contribuiu para que o Brasil, até então com um histórico de sucesso nas políticas de imunização, passasse a liderar o número de mortes por covid-19. Tanto que, no início de 2022, quando finalmente o programa de vacinação contra esta doença já estava em andamento, 80% dos internados em UTI por covid-19 eram pessoas não imunizadas“, completou.
O ex-presidente, além de colocar em dúvida a eficácia das vacinas contra o coronavírus, incluiu no sigilo decretado de 100 anos a sua própria carteira de vacinação. Há cerca de dez dias, graças ao fim do sigilo, determinado pelo atual presidente Lula, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou que o militar reformado recebeu dose da vacina Janssen no dia 19 de julho de 2021. Naquele mês, o Brasil chegou a registrar mais de 1.700 óbitos a cada 24 horas por covid-19.
Fique atento
O calendário de vacinação contra a covid-19 entra na segunda etapa, a partir do mês de março. Em fevereiro, o público-alvo que recebeu o reforço do imunizante bivalente foi formado por pessoas:
- Com mais de 60 anos,
- Gestantes e puérperas,
- Pacientes imunocomprometidos,
- Pessoas com deficiência,
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP),
- Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas,
- Trabalhadores da saúde.
Na segunda etapa, que acontece a partir deste mês, o público-alvo será:
- Toda a população com mais de 12 anos.
- Na terceira etapa, prevista para ocorrer ainda em março:
- Crianças e adolescentes de 6 meses a 17 anos.
"Temos um contingente bastante significativo de pessoas que ainda não tomaram as 4 doses no prazo já estabelecido. Fica um apelo a todos: que não deixem de se imunizar. É unanimidade entre médicos e cientistas que a vacina contra a Covid-19 é essencial para frear a pandemia que já infectou milhões de pessoas no mundo. É através dessa imunização que foi possível a reabertura das cidades e das atividades econômicas de forma segura. Por isso, a importância em cumprir na integralidade a vacinação contra o vírus, buscando o fechamento do esquema vacinal. Somente assim é que fechamos o escudo da imunidade. Se as doses monovalentes são importantes, o reforço e as bivalentes são essenciais. Se você ainda não completou sua imunização, compareça à unidade de saúde ou posto de vacinação mais próximo da sua residência e vacine-se!", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
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