31/08/2022
Nova presidente da Caixa Corretora foi denunciada por assédio moral

Pelo menos quatro bancários registraram queixa de assédio moral na corregedoria da Caixa Econômica Federal contra Camila Aichinger, que vai presidir a Caixa Corretora. As denúncias são do período em que ela foi presidente da Caixa Seguridade, entre junho de 2021 e maio deste ano.
A executiva, que integrava a equipe do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, que deixou o banco após inúmeras denúncias de assédio moral e sexual, tem o mesmo comportamento abusivo dele e subiu rapidamente na carreira na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 41 meses, ela passou de gerente regional no Paraná a vice-presidente da Caixa, e o seu salário pulou de cerca de R$ 25 mil para mais de R$ 130 mil, somando os vencimentos na Caixa e as participações em pelo menos sete conselhos, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
- Em março de 2019 ela foi promovida de gerente do Paraná para o cargo de superintendente regional do estado.
- Oito meses depois, foi promovida de novo e virou superintendente nacional, em Brasília.
- Mais quatro meses e veio outra promoção. Camila virou diretora-executiva da Caixa Seguridade.
- Pouco mais de um ano depois, em junho de 2021, virou presidente da Caixa Seguridade.
- Bastou um ano para ser promovida de novo. Ela assumiu o cargo de vice-presidente da Caixa.
Quando Guimarães caiu, ela perdeu o cargo, mas não o salário de R$ 130 mil.
A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, indicou Camila para a presidência da Caixa Corretora.
Os repórteres da Folha tiveram acesso a duas das quatro denúncias contra Camila e também conversaram com outras duas pessoas sob condição de anonimato. Os quatro relatos contam histórias de xingamentos, abusos verbais e humilhação em público.
"Não eram situações pontuais ou esporádicas. Era um comportamento constante de gritos, xingamentos e ameaças, por qualquer motivo", afirma o relato de um denunciante em documento ao qual a reportagem teve acesso.
Segundo a reportagem, de acordo com todos os relatos, os gritos eram tão altos que era possível escutar o que era dito de fora da sala mesmo com a porta fechada.
"Os gritos podiam ser ouvidos de fora e, além de alvo, pude testemunhar vários outros episódios com colegas", afirma outra pessoa em sua denúncia.
Os xingamentos eram semelhantes aos que eram feitos por Guimarães, ex-presidente da Caixa, conforme revelou o site Metrópoles. Ambos se referiam a pessoas que os desagradavam usando termos como "faixa branca", "júnior" ou "pau mole".
Ao menos dois denunciantes afirmam que os abusos se reverteram em sintomas físicos, com ataques de pânico e necessidade de licenças médicas, diz o jornal.
A executiva, que integrava a equipe do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, que deixou o banco após inúmeras denúncias de assédio moral e sexual, tem o mesmo comportamento abusivo dele e subiu rapidamente na carreira na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 41 meses, ela passou de gerente regional no Paraná a vice-presidente da Caixa, e o seu salário pulou de cerca de R$ 25 mil para mais de R$ 130 mil, somando os vencimentos na Caixa e as participações em pelo menos sete conselhos, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
- Em março de 2019 ela foi promovida de gerente do Paraná para o cargo de superintendente regional do estado.
- Oito meses depois, foi promovida de novo e virou superintendente nacional, em Brasília.
- Mais quatro meses e veio outra promoção. Camila virou diretora-executiva da Caixa Seguridade.
- Pouco mais de um ano depois, em junho de 2021, virou presidente da Caixa Seguridade.
- Bastou um ano para ser promovida de novo. Ela assumiu o cargo de vice-presidente da Caixa.
Quando Guimarães caiu, ela perdeu o cargo, mas não o salário de R$ 130 mil.
A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, indicou Camila para a presidência da Caixa Corretora.
Os repórteres da Folha tiveram acesso a duas das quatro denúncias contra Camila e também conversaram com outras duas pessoas sob condição de anonimato. Os quatro relatos contam histórias de xingamentos, abusos verbais e humilhação em público.
"Não eram situações pontuais ou esporádicas. Era um comportamento constante de gritos, xingamentos e ameaças, por qualquer motivo", afirma o relato de um denunciante em documento ao qual a reportagem teve acesso.
Segundo a reportagem, de acordo com todos os relatos, os gritos eram tão altos que era possível escutar o que era dito de fora da sala mesmo com a porta fechada.
"Os gritos podiam ser ouvidos de fora e, além de alvo, pude testemunhar vários outros episódios com colegas", afirma outra pessoa em sua denúncia.
Os xingamentos eram semelhantes aos que eram feitos por Guimarães, ex-presidente da Caixa, conforme revelou o site Metrópoles. Ambos se referiam a pessoas que os desagradavam usando termos como "faixa branca", "júnior" ou "pau mole".
Ao menos dois denunciantes afirmam que os abusos se reverteram em sintomas físicos, com ataques de pânico e necessidade de licenças médicas, diz o jornal.
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