19/07/2022
Jornada e condições de trabalho serão pauta de negociações com a Caixa nesta quarta-feira (20)

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reunirá com o banco nesta quarta-feira (20) para dar continuidade às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos empregados da Caixa Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
“Nosso primeiro objetivo é manter os direitos já garantidos no atual acordo, mas queremos avançar em questões que envolvem a gestão de desempenho, nos processos de descomissionamentos arbitrários, melhoras no sistema e equipamentos, em pontos que envolvem o assédio moral nas ações de cobrança de metas, mesmo para quem opera com numerários, na transparência dos processos de seleção interna e as que envolvem a jornada de trabalho, como a marcação de ponto”, destacou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso.
Outro ponto que será tratado é a cobrança de mais contratações. “Os empregados estão sobrecarregados e trabalhando em péssimas condições. Alguns precisam realizar atendimentos telefônicos pelo ‘Interaxa’ ao mesmo tempo que estão em atendimento presencial nas agências. O banco precisa convocar os aprovados em concurso para suprir a demanda de novos empregados”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.
"O processo de precarização das condições de trabalho na Caixa se intensificou ainda mais durante a pandemia. Está mais escancarado a cada dia o projeto em curso para desmontar a Caixa, que chegou a ter 101 mil empregados em 2014 e agora tem menos de 85 mil. Com menos trabalhadores, agências são fechadas. Quadro de pessoal e estrutura menores resultam em atuação menor da empresa e mais adoecimento para a categoria. Há relatos de empregados que já trabalham sob o efeito de medicamentos controlados, já que desenvolveram quadros de ansiedade, síndrome do pânico, depressão e síndrome de burnout pela cobrança abusiva de metas e extrapolação da jornada. Valorizar os empregados é oferecer condições de trabalho adequadas", reforça o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Todas as reivindicações foram entregues à Caixa no dia 15 de junho, no mesmo dia em que a minuta de reivindicações de toda a categoria foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Veja abaixo o calendário de negociações
“Nosso primeiro objetivo é manter os direitos já garantidos no atual acordo, mas queremos avançar em questões que envolvem a gestão de desempenho, nos processos de descomissionamentos arbitrários, melhoras no sistema e equipamentos, em pontos que envolvem o assédio moral nas ações de cobrança de metas, mesmo para quem opera com numerários, na transparência dos processos de seleção interna e as que envolvem a jornada de trabalho, como a marcação de ponto”, destacou o coordenador da CEE, Clotário Cardoso.
Outro ponto que será tratado é a cobrança de mais contratações. “Os empregados estão sobrecarregados e trabalhando em péssimas condições. Alguns precisam realizar atendimentos telefônicos pelo ‘Interaxa’ ao mesmo tempo que estão em atendimento presencial nas agências. O banco precisa convocar os aprovados em concurso para suprir a demanda de novos empregados”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.
"O processo de precarização das condições de trabalho na Caixa se intensificou ainda mais durante a pandemia. Está mais escancarado a cada dia o projeto em curso para desmontar a Caixa, que chegou a ter 101 mil empregados em 2014 e agora tem menos de 85 mil. Com menos trabalhadores, agências são fechadas. Quadro de pessoal e estrutura menores resultam em atuação menor da empresa e mais adoecimento para a categoria. Há relatos de empregados que já trabalham sob o efeito de medicamentos controlados, já que desenvolveram quadros de ansiedade, síndrome do pânico, depressão e síndrome de burnout pela cobrança abusiva de metas e extrapolação da jornada. Valorizar os empregados é oferecer condições de trabalho adequadas", reforça o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Todas as reivindicações foram entregues à Caixa no dia 15 de junho, no mesmo dia em que a minuta de reivindicações de toda a categoria foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Veja abaixo o calendário de negociações
- 20/7 (quarta-feira) – condições e jornada de trabalho
- 21/7 (quinta-feira) – Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa
- 25/7 (segunda-feira) – Teletrabalho
- 27/7 (quarta-feira) – Funcef e benefícios
- 2/8 (terça-feira) – Pendências
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