16/12/2021
Em dia Nacional de Luta, bancários protestam contra demissões no Itaú
Bancários e suas entidades de representação sindical de todo o Brasil e da Colômbia realizaram na quarta-feira (15) um Dia de Luta para protestar contra processo de reestruturação no banco Itaú, que gera demissões e terceirizações de trabalhadores. O fechamento de agências e o assédio moral também motivaram as manifestações.
“Não há justificativa para que um banco que lucrou quase R$ 20 bilhões nos nove primeiros meses de 2021, com crescimento de 50% em relação ao ano anterior, fechar agências e demitir funcionários. Ainda mais neste momento de crise sanitária e econômica que o país atravessa”, criticou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves. “E este lucro astronômico é resultado também da pressão pelo cumprimento de metas inatingíveis pelos funcionários, o que acaba levando-os ao adoecimento físico e mental”, completou Jair ao lembrar que a categoria bancária está entre as que mais sofrem com as lesões por esforços repetitivos, Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort) e transtornos mentais.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região se juntou à mobilização nas redes sociais, com um tuitaço com a hashtag #QueVergonhaItaú, que foi utilizado para ampliar a audiência das denúncias contra o banco.
"O Itaú persiste em dar demonstrações de falta de compromisso em amenizar o momento trágico que vivemos. Ainda em meio à pandemia de Covid-19, o banco segue demitindo trabalhadores sem nenhuma justificativa plausível, deixando famílias inteiras à própria sorte. Nada justifica eliminar postos de trabalho, implementar uma rotatividade tão alta e desrespeitar tanto os seus funcionários, que são os principais responsáveis pelos lucros recorde alcançados pelo banco neste ano, sobretudo trabalhadores fragilizados por doenças desenvolvidas justamente por conta do ambiente massacrante do banco. Quem lucra bilhões mesmo em meio à crise tem obrigação de valorizar, respeitar e proteger seus trabalhadores!", reforçou o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo.
Terceirização
O banco também iniciou um processo de terceirizações de serviços, que retira postos bancários e realoca os trabalhadores em outras categorias que têm menos direitos e pisos salariais menores do que os da categoria bancária. O mesmo processo vem ocorrendo no banco Santander, que também já foi alvo de protestos.
Com isso, o banco, que já ganha muito, mostra toda sua ganância e o total desprezo que tem pelos funcionários, que contribuem para seus lucros e o constante crescimento de sua rentabilidade.
“Não há justificativa para que um banco que lucrou quase R$ 20 bilhões nos nove primeiros meses de 2021, com crescimento de 50% em relação ao ano anterior, fechar agências e demitir funcionários. Ainda mais neste momento de crise sanitária e econômica que o país atravessa”, criticou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves. “E este lucro astronômico é resultado também da pressão pelo cumprimento de metas inatingíveis pelos funcionários, o que acaba levando-os ao adoecimento físico e mental”, completou Jair ao lembrar que a categoria bancária está entre as que mais sofrem com as lesões por esforços repetitivos, Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort) e transtornos mentais.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região se juntou à mobilização nas redes sociais, com um tuitaço com a hashtag #QueVergonhaItaú, que foi utilizado para ampliar a audiência das denúncias contra o banco.
"O Itaú persiste em dar demonstrações de falta de compromisso em amenizar o momento trágico que vivemos. Ainda em meio à pandemia de Covid-19, o banco segue demitindo trabalhadores sem nenhuma justificativa plausível, deixando famílias inteiras à própria sorte. Nada justifica eliminar postos de trabalho, implementar uma rotatividade tão alta e desrespeitar tanto os seus funcionários, que são os principais responsáveis pelos lucros recorde alcançados pelo banco neste ano, sobretudo trabalhadores fragilizados por doenças desenvolvidas justamente por conta do ambiente massacrante do banco. Quem lucra bilhões mesmo em meio à crise tem obrigação de valorizar, respeitar e proteger seus trabalhadores!", reforçou o diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo.
Terceirização
O banco também iniciou um processo de terceirizações de serviços, que retira postos bancários e realoca os trabalhadores em outras categorias que têm menos direitos e pisos salariais menores do que os da categoria bancária. O mesmo processo vem ocorrendo no banco Santander, que também já foi alvo de protestos.
Com isso, o banco, que já ganha muito, mostra toda sua ganância e o total desprezo que tem pelos funcionários, que contribuem para seus lucros e o constante crescimento de sua rentabilidade.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Inteligência Artificial em debate: impactos, riscos e a defesa dos direitos sociais
- Maioria esmagadora da categoria valoriza direitos trabalhistas e rechaça pejotização
- 40º Conecef aprova resoluções das empregadas e empregados
- Manutenção da democracia brasileira passa pela eleição de senadores progressistas em 2026
- Com representação de norte a sul do país, 27ª Conferência Nacional dos Bancários é aberta em São Paulo
- Revisão do sistema financeiro nacional precisa ser feita com urgência
- Como novas tecnologias impactam na movimentação de empregos do ramo financeiro
- Congresso do BB reforça defesa da Previ e denuncia ataques à governança
- Fim do teto de gastos da Caixa com saúde dos empregados é fundamental
- Bancários do Bradesco aprovam plano de ação em encontro nacional
- Respeito ao ser humano deve ser ponto central no uso da IA pela Caixa
- Jessé Souza: para vencer batalha de narrativas, trabalhadores precisam entender papel do imaginário nacional
- Encontro Nacional define minuta de reivindicações dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil
- Banco do Brasil enfrenta “tempestade (im)perfeita”: juros altos, novas regras e crise no agro desafiam resultados
- Trabalhadores do BB definem eixos de luta pela defesa do banco público, da Cassi e da Previ