15/09/2021
Economus: reajuste no plano de saúde prejudica aposentados, e Sindicato cobra negociação

O Economus informou que, a partir de setembro de 2021, o custeio das despesas dos planos Feas se dará por meio da arrecadação das contribuições dos beneficiários pagantes. Desta forma, a entidade fechada de previdência complementar dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa majorou os valores dos pisos, estabeleceu um valor de teto para as contribuições mensais, e ajustou o percentual das coparticipações e o cálculo do percentual de contribuição mínimo necessário.
As atualizações dos valores para o período de agosto a dezembro de 2021 foram feitas com base em um estudo atuarial submetido à Governança do Economus, que aprovou a revisão do custeio, válido já a partir deste mês de setembro de 2021, da seguinte forma:
- Alteração do percentual de contribuição de 15,95% para 22,5%, aplicados sobre a renda do titular;
Reajuste dos pisos para:
a. Feas Básico e Feas Pamc: de R$300,00 para R$ 600,00 (per capita)
b. Novo Feas: de R$600,00 para R$ 1.200,00 (por grupo familiar)
a. Feas Básico e Feas Pamc: de R$300,00 para R$ 600,00 (per capita)
b. Novo Feas: de R$600,00 para R$ 1.200,00 (por grupo familiar)
- Estabelecimento de um teto de contribuição mensal de R$ 4.500,00,
a. individual para os planos Feas Básico e Feas Pamc;
b. por grupo familiar, para o Novo Feas;
c. no mês de recebimento do 13º salário esse valor de teto será de R$ 9.000,00; e
d. o valor de teto não será observado nos casos de recebimento antecipado de recursos do plano PrevMais.
b. por grupo familiar, para o Novo Feas;
c. no mês de recebimento do 13º salário esse valor de teto será de R$ 9.000,00; e
d. o valor de teto não será observado nos casos de recebimento antecipado de recursos do plano PrevMais.
- Mudança na coparticipação do Novo Feas, que passou de 20% para 30% para procedimentos de baixa complexidade, mantendo o limite mensal de desconto de 5% sobre a renda do titular.
Já havia no Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Banco do Brasil em 2018, e renovado em 2020, uma cláusula que prevê a instauração de mesa de negociação específica para discutir as questões pendentes que afetam os funcionários de bancos incorporados.
“E algumas destas questões que o movimento sindical, os trabalhadores e os aposentados querem debater são os problemas que envolvem o plano de saúde dos funcionários do extinto Banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil em 2009”, afirma Getúlio Maciel, dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Desde outubro de 2020, a diretoria do Banco do Brasil, com pleno conhecimento da Cassi, têm em mãos proposta de oferta de Cassi e Previ para todos os funcionários do banco, sem discriminação, apresentada pelo movimento sindical, durante as negociações da renovação do ACT vigente.
"Este novo reajuste já vem de uma sequência de aumentos, iniciada em 2018, que praticamente inviabiliza a permanência dos aposentados no plano. Os associados querem abrir diálogo para negociação e solucionar os problemas, mas direção do BB resiste e esta continua sendo uma das nossas reivindicações mais urgentes. A direção do banco não pode continuar fechando os olhos e se negando ao processo negocial. Até quando a situação vai se arrastar, afetando profundamente os funcionários de bancos incorporados?”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
Desde outubro de 2020, a diretoria do Banco do Brasil, com pleno conhecimento da Cassi, têm em mãos proposta de oferta de Cassi e Previ para todos os funcionários do banco, sem discriminação, apresentada pelo movimento sindical, durante as negociações da renovação do ACT vigente.
"Este novo reajuste já vem de uma sequência de aumentos, iniciada em 2018, que praticamente inviabiliza a permanência dos aposentados no plano. Os associados querem abrir diálogo para negociação e solucionar os problemas, mas direção do BB resiste e esta continua sendo uma das nossas reivindicações mais urgentes. A direção do banco não pode continuar fechando os olhos e se negando ao processo negocial. Até quando a situação vai se arrastar, afetando profundamente os funcionários de bancos incorporados?”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
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