21/07/2021

Sábado é dia de lutar contra os crimes de Bolsonaro; Atos se espalham pelo país



A rejeição ao governo Bolsonaro aumenta a cada dia. Já são mais de 120 atos pelo “Fora, Bolsonaro” confirmados para o próximo sábado (24), em centenas de cidades do Brasil e no exterior. 

A pauta do dia nacional de mobilização é pelo impeachment já, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia; vacina já para todos e todas e contra a reforma administrativa e as privatizações.

Motivos não faltam para as manifestações. São ataques diários de Bolsonaro e sua equipe contra a população. Decretos que acabam com vales refeição e alimentação, projeto de reforma tributária que beneficiam os ricos e prejudicam ainda mais a população pobre e os trabalhadores, denúncias seguidas de corrupção na compra de vacinas e a negação do governo em combater a pandemia que já matou quase 550 mil pessoas.

"Tudo isso está deixando os brasileiros certos de que enquanto Bolsonaro estiver no poder a situação do país e das pessoas não vai melhorar. E só com o povo nas ruas e nas redes sociais é que Bolsonaro vai cair. Nossa categoria sente na pele o desastre administrativo e político desse governo. Estamos contra todas as políticas que esse governo tem feito, de desmonte dos direitos trabalhistas, de desemprego, fome, miséria", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.

As mobilizações do próximo sábado são organizadas por várias entidades sociais como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que congregam os maiores partidos políticos e centrais sindicais, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT). O Sindicato também participa do movimento.

Preservar a vida

O Sindicato reforça a orientação da CUT para a importância de todos que participarem dos atos utilizarem máscara, álcool em gel, manter distanciamento, evitar aglomerações, e seguir os protocolos sanitários, como fez a imensa maioria nas manifestações anteriores.

Há, ainda, outras formas de se manifestar contra Bolsonaro sem sair de casa como fazer panelaços, colocar faixas e cartazes na frente das casas.

"Mesmo que de maneira virtual, a mobilização e a adesão de todos é fundamental. É urgente barrar o projeto de destruição nacional e dizer basta ao descontrole da pandemia, ao descalabro da fome, da carestia, do desemprego, às privatizações, corte de investimentos na educação, à precarização e desmonte do SUS, à falta de vacinas. Não bastasse ignorar uma pandemia que já matou mais de meio milhão de brasileiros, nada faz para combater a crise econômica e a miséria que atinge o país. É hora de mostrarmos nossa indignação", ressalta Vicentim.
Fonte: CUT, com edição de Seeb Catanduva

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