01/04/2021
Em repúdio a uma regra arbitrária da Comissão eleitoral, chapas inscritas se retiram do processo

Em repúdio e protesto a uma decisão arbitrária da Comissão Eleitoral, as duas chapas devidamente inscritas nas eleições Funcef/2020 - Controle e Resultado (chapa 1) e Juntos em Defesa da Funcef (chapa 2)-, decidiram se retirar do processo eleitoral. Em nota, as chapas explicam que a Comissão “viola direitos fundamentais de todos os participantes” da Fundação.
Antes de paralisar as eleições em decorrência da pandemia da Covid-19, no dia 26 de março do ano passado, a comissão eleitoral havia impugnado as chapas devidamente inscritas, alegando “conflito de interesse entre o cargo e a existência de ação judicial ajuizada pelo interessado em desfavor da entidade”. No entendimento da Comissão, nenhum candidato pode ter ações judiciais contra a Funcef, mesmo se estas tiverem objetivo de reparar direitos trabalhistas dos participantes. Ainda – o candidato não pode, sequer, ser beneficiário de ações coletivas promovidas pelos sindicatos e associações civis, como a Fenae, Fenag ou Fenacef.
As duas chapas recorreram judicialmente e, em setembro de 2020, uma decisão unânime do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) garantiu a participação da chapa 2 - Juntos em Defesa da Funcef – nas eleições da Fundação para os conselhos Deliberativo e Fiscal.
Diante da decisão e em defesa do direito dos participantes, as chapas protocolaram um documento, no dia 26 de março de 2021, solicitando a revisão do entendimento ilegal da Comissão. Caso houvesse uma negativa e como forma de protesto, as chapas se retirariam do processo eleitoral. Em resposta, a Comissão manteve a posição ilegal e informou que submeteu o assunto à análise do Conselho Deliberativo da Funcef.
“Como a Comissão Eleitoral, mais uma vez, agiu arbitrariamente, outra saída não restou às Chapas senão a de se retirar das eleições como medida de protesto e de repúdio, reiterando-se aqui a defesa do direito de todos de votarem e de serem votados independentemente da existência de ações judiciais individuais ou coletivas, onde o que se busca são simples acertos de direitos e de valores de benefícios”, diz a nota assinada pelas duas chapas.
> Confira a íntegra do documento.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Atendimento suspenso na manhã de segunda-feira (15) por manutenção elétrica
- Remoção de conteúdo de plataformas estão em 40% dos processos contra big techs
- Banco do Brasil: Plano 1 da Previ volta a atuar com superávit
- COE Itaú se reunirá na segunda-feira (15) com os representantes do banco
- Bancários defendem no Congresso Nacional redução do IR na PLR
- Com divulgação do INPC, veja como fica reajuste salarial e outras verbas da categoria
- Demissões no Itaú: Coordenação da COE se reuniu com o banco e pediu revisão de desligamentos
- Itaú demite cerca de mil bancários em home office sem qualquer advertência prévia ou diálogo com sindicatos
- Sindicato conquista reintegração de bancário demitido injustamente pelo Itaú
- Fintechs: da promessa de modernização à rota para lavagem de dinheiro
- FUNCEF: Campanha sobre a meta atuarial esclareceu participantes e alerta sobre revisão anual da taxa
- Participantes da SantanderPrevi podem alterar Perfil de Investimentos até 16 de setembro
- 7 de setembro: Sindicato vai às ruas em defesa da soberania nacional
- Comitê de Credenciamento e Descredenciamento do Saúde Caixa deve se reunir nesta semana. Envie sua demanda!
- PLR: Mercantil pagará primeira parcela no dia 25 de setembro