10/03/2021

Comando Nacional e Fenaban voltam a debater o agravamento da pandemia nesta quinta-feira (11)



O Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir nesta quinta-feira (11), às 15h30, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar medidas que protejam a categoria e a população contra o agravamento da pandemia.

A expectativa é que os representantes da Fenaban respondam às reivindicações do movimento sindical, apresentadas na reunião passada. Entre elas, mais rigor nos protocolos de segurança, manutenção e ampliação do teletrabalho, suspensão das demissões, testagem na categoria, redução do horário de atendimento e somente atendimentos essenciais nas agências.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, reforça que os trabalhadores precisam de respostas concretas para as reivindicações, pois a situação exige responsabilidade e urgência. “Estamos passando pelo momento mais grave da pandemia no Brasil. O surto de Covid-19 segue descontrolado, em franca tendência de crescimento. As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada. Agora, a responsabilidade dos bancos é garantir a proteção dos trabalhadores. É hora de utilizar todas medidas necessárias para prevenir o contágio.”

Os Sindicatos também cobram que os bancos parem de aumentar as metas durante a pandemia de coronavírus. "Com o índice de desemprego altíssimo, com a crise financeira, é muito mais difícil vender produtos, mas vários bancos têm pressionado ainda mais os bancários com metas dobradas, cobranças por celular e outras formas de pressão que adoecem os traballhadores", denuncia o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Carlos Vicentim.

"O números de novos casos é assustador, inclusive nas cidades pertecentes à base do Sindicato. Há, ainda, a circulação de uma nova variante do vírus mais contagiosa e grave, com recordes diários de mortes, sem vagas nas UTIs públicas e privadas. Diante deste quadro, cobramos dos bancos que adotem urgentemente medidas mais rigorosas para a proteção dos bancários. A vida deve estar acima do lucro, é o que temos de mais importante! Esperamos que a Fenaban nos traga uma resposta satisfatória nesta nova reunião", acrescentou Vicentim.

Confira os principais pontos reivindicados:
  • que os bancos diminuam o horário de atendimento nas agências;
  • que os bancos, que aumentaram o trabalho presencial, recuem e voltem a ampliar o home office para o maior número possível de bancários;
  • que o atendimento presencial nas agências seja feito somente com agendamento;
  • que cancelem visitas e atendimentos aos clientes fora das agências;
  • que adotem o afastamento imediato de quem teve contato com colegas contaminados ou com suspeita de contaminação;
  • que distribuam máscaras mais eficientes para os trabalhadores;
  • que disponibilizem álcool em gel, principalmente no autoatendimento (alguns bancos não fazem isso);
  • que instalem barreiras de acrílico nos caixas e mesas de atendimento nas agências;
  • que parem de demitir na pandemia;
  • e que parem de cobrar metas abusivas em plena pandemia.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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