24/11/2020
Funcionários querem melhorias na proposta de teletrabalho com o Banco do Brasil

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representando o Sindicato nas negociações com o banco, reuniu-se na última quinta -feira (19) para debater sobre a proposta de acordo sobre o teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil.
“Desde a última reunião já tínhamos deixado claro para o banco que era preciso avançar na proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. Não temos como aceitar que seja somente a partir de julho de 2021. Queremos que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro”, afirmou a representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o BB, Fernanda Lopes.
Outra proposta do banco recusada pela representação dos funcionários é sobre o pagamento da ajuda de custo apenas para quem cumprir mais de 50% do tempo em teletrabalho.
“Todos que estão em teletrabalho devem receber a ajuda de custo. Se o funcionário que passar mais do que 50% do tempo exercendo sua função nas dependências do banco será por alguma necessidade funcional e ele não deve ser penalizado por isso”, argumentou Fernanda.
"O home office um tema complexo e novo e nós precisamos regulamentá-lo no Banco do Brasil, uma vez que a legislação trabalhista brasileira não oferece qualquer tipo de resguardo ao trabalhador. O banco precisa assegurar os direitos e as condições de trabalho adequadas. O Sindicato permanece acompanhando as negociações e atento para que a modalidade de trabalho a distância não venha prejudicar a saúde e o bolso dos trabalhadores e nem significar a perda de direitos", acrescentou o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Carlos Vicentim.
Outras propostas
Na próxima reunião, os trabalhadores vão defender a expansão da possibilidade de teletrabalho também para os funcionários de outras áreas além da área de Tecnologia da Informação, como, por exemplo, os escritórios digitais.
Além disso, o movimento sindical reivindica a possibilidade de acesso e contato com os trabalhadores que desempenharem suas funções na modalidade de teletrabalho.
“É fundamental esse contato para a organização dos funcionários na luta por seus direitos e por melhorias nas condições de trabalho e remunerações”, concluiu Fernanda.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Trabalhadores denunciam: BC atua como inimigo do país com a prática de juros altos
- Participação dos trabalhadores na gestão das empresas é de interesse público
- Sindicato denuncia abusos do Santander no Dia Nacional de Luta e reafirma defesa dos bancários
- Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor
- Trabalhadores vão às ruas, nesta terça-feira (4), para exigir queda na Selic
- Enquete da Câmara confirma rejeição da população à Reforma Administrativa
- Centrais Sindicais se reúnem com ministro Boulos para debater pautas da Classe Trabalhadora
- Nota de Falecimento: Antônia Garcia de Freitas
- Brasil bate novo recorde de carteira assinada, no rendimento real e na queda de desemprego
- Bradesco segue demitindo enquanto lucro cresce 28,2%
- 30 de outubro de 1985: a greve das 6 horas que parou a Caixa completa 40 anos
- CUT repudia Operação Contenção que deixou dezenas de mortos no RJ
- Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias
- Lucro do Santander cresce 15,1% em nove meses e chega a R$ 11,5 bilhões, enquanto banco segue fechando postos de trabalho
- PL 1739 é mais uma vez retirado da pauta de votação da CAS do Senado