28/10/2020

Novembro tem campanha de combate à violência contra a mulher; Conheça a iniciativa



Dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, data reafirmada por movimentos de mulheres, organizações populares e sindicais. Entre os organizadores da Campanha está a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região também apoia as atividades. 

A secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Eleine Cutis, fala sobre a data e também sobre a prevenção do câncer de mama.

“Vamos desenvolver atividades em novembro, culminando no dia 25, com o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. O ramo bancário tem iniciativas importantes a serem socializadas. Uma conquista importante da categoria é o canal de atendimento às vítimas de violência, conquistado nas negociações de março com os bancos e esse serviço foi incorporado ao acordo firmado em setembro, na campanha nacional da categoria”, disse Elaine Cutis, que nas próximas semanas falará sobre os desdobramentos do combate à violência contra a mulher.

História do 25 de novembro

Em 25 de novembro de 1960, três irmãs, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal foram assassinadas na República Dominicana, por forças militares do então ditador Rafael Leónidas Trujillo. As três eram militantes contra a ditadura dominicana. Em 1981, celebrou-se em Bogotá, Colômbia, o Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde se decidiu marcar o 25 de novembro como o Dia Internacional da não Violência contra as Mulheres, em memória das irmãs Mirabal. Em 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.

Outubro Rosa

Elaine Cutis também falou sobre o a campanha do Outubro Rosa. A secretária de Mulheres da Contraf-CUT ressaltou que o câncer de mama tem cura, mas é o que mais mata mulheres no mundo. A secretária de Mulheres da Contraf-CUT destacou ainda que, a partir dos 40 anos, as mulheres devem procurar fazer exames preventivos, mas as de baixa renda têm muitas dificuldades para fazê-los. “Muitas vezes a mamografia é feita com mamógrafos antigos que podem dar um falso negativo”, lembrou Elaine Cutis.

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região tem em sua história o engajamento com as lutas dos trabalhadores e das trabalhadoras e também apoia a luta contra o câncer de mama. "Apoiamos esta causa e reforçamos que a prevenção é fundamental, assim como as chances de cura são muito maiores com o diagnóstico precoce. Campanhas como essa auxiliam na conscientização das mulheres e da sociedade em geral. Ao nos engajarmos com o debate específico sobre a saúde da mulher, ampliamos os canais de informação para um tema que é tão importante", destaca o presidente do sindicato, Roberto Carlos Vicentim. 

Mulheres que contraíram a doença e tiveram que retirar a mama têm direito à cirurgia gratuita de reparação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa informação de que o SUS cobre a cirurgia de reparação é muito importante. A extração das mamas mexe com a autoestima, então é importante essa orientação de que as mulheres têm esse direito garantido pelo SUS.
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Catanduva

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