28/09/2020
Ao judicializar, AFACEESP joga contra o Economus e na descapitalização do fundo

(Montagem: Linton Publio)
A Associação dos Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (AFACEESP) tem levado para a Justiça muitas questões envolvendo o Economus. Uma delas, por exemplo, refere-se a ação ingressada em 2014, para que os participantes do Feas não pagassem o percentual de 4,24% do salário para financiar o fundo. Em 2019, a associação perdeu a ação e o Economus cobrou o percentual retroativo das pessoas que integravam o processo.
O resultado disso é que o Feas deixou de arrecadar durante cinco anos, agravando o problema da falta de sustentabilidade do Economus.
“Este é um exemplo da estratégia da associação que tem drenado recursos do Economus. O mais intrigante é que membros do conselho deliberativo do Economus são ligados à AFACEESP, que apoiam todas as decisões do Economus, que são registradas, públicas e não têm como tirar a responsabilidade”, ressalta João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela Fetec-CUT/SP, lembra que os integrantes da AFACEESP estão na gestão do Economus há muito tempo, indicados pelo próprio Banco Nossa Caixa e também, mais recentemente, quando foram eleitos.
“Sem fazer o debate correto, eles estão jogando contra o próprio fundo e têm culpa nesta questão que está resultando na descapitalização do fundo. E ainda querem se livrar da responsabilidade, alegando que o problema é o Ecomomus”, afirma Maciel.
Feas
O Feas (Fundo de Amparo Econômica e Social) foi criado através de venda de seguros da Cosesp. Sem nunca ter tido participação do Banco Nossa Caixa, que foi adquirido em 2008 pelo Banco do Brasil. Por isso, pelo estatuto do Economus, o BB não é comprometido com o períodos pós-laboral dos trabalhadores aposentados, diferentemente da Cassi, cujo seu estatuto determina que o banco tem de se responsabilizar por aplicar recursos na caixa de assistência.
O resultado disso é que o Feas deixou de arrecadar durante cinco anos, agravando o problema da falta de sustentabilidade do Economus.
“Este é um exemplo da estratégia da associação que tem drenado recursos do Economus. O mais intrigante é que membros do conselho deliberativo do Economus são ligados à AFACEESP, que apoiam todas as decisões do Economus, que são registradas, públicas e não têm como tirar a responsabilidade”, ressalta João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela Fetec-CUT/SP, lembra que os integrantes da AFACEESP estão na gestão do Economus há muito tempo, indicados pelo próprio Banco Nossa Caixa e também, mais recentemente, quando foram eleitos.
“Sem fazer o debate correto, eles estão jogando contra o próprio fundo e têm culpa nesta questão que está resultando na descapitalização do fundo. E ainda querem se livrar da responsabilidade, alegando que o problema é o Ecomomus”, afirma Maciel.
Feas
O Feas (Fundo de Amparo Econômica e Social) foi criado através de venda de seguros da Cosesp. Sem nunca ter tido participação do Banco Nossa Caixa, que foi adquirido em 2008 pelo Banco do Brasil. Por isso, pelo estatuto do Economus, o BB não é comprometido com o períodos pós-laboral dos trabalhadores aposentados, diferentemente da Cassi, cujo seu estatuto determina que o banco tem de se responsabilizar por aplicar recursos na caixa de assistência.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Com manutenção do teto, gestão Carlos Vieira prevê aumento médio inicial de 77% na mensalidade do Saúde Caixa dos aposentados
- Bradesco segue demitindo milhares enquanto lucro cresce 39%
- Itaú Unibanco lucra R$ 11,1 bilhões no 1º trimestre de 2025 enquanto fecha agências e perde clientes
- Conferência Nacional do Meio Ambiente aprova 100 propostas para enfrentar emergência climática
- Funcionários exigem segurança em unidades do Mercantil
- Conquista: inscrições até 18 de maio para as novas turmas de capacitação de mulheres em TI
- Banco Central eleva Selic para 14,75% e reforça aperto econômico à população
- Estudo da Unicamp mostra que quase 21 milhões de trabalhadores estão em sobrejornada
- Prejuízo ao país: Copom deve elevar Selic em 0,5 ponto na reunião desta quarta-feira (7)
- “Campos Neto na gestão do Nubank é conflito de interesses”, alerta movimento sindical bancário
- 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente é aberta em Brasília
- “Banco Central precisa rever regulação se quiser evitar risco para o sistema”, alertam trabalhadores
- Novo Estatuto mantém teto de 6,5% e escancara descuido da Caixa com a saúde dos empregados
- COE Bradesco critica fechamento de unidades em reunião com o banco
- 62 anos de luta, conquistas e resistência: a história viva do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região