01/04/2020
CUT e centrais sindicais se reúnem com governo para garantir empregos e quarentena

(Foto: Alex Capuano)
O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, e representantes das demais centrais sindicais vão se reunir com os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB) e Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) para debater a crise sanitária e econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Também está em agendamento encontro com os governadores do Fórum do Nordeste. Na pauta, a garantia da saúde da população e dos empregos.
Segundo Sérgio Nobre, nos encontros entre centrais e governadores serão discutidas soluções para a proteção e a estabilidade dos empregos nos Estados. “Também vamos falar sobre medidas sanitárias para conter a propagação do vírus, a importância da política de isolamento para garantir que a população fique em casa; as condições e a proteção dos trabalhadores em serviços essenciais, principalmente nas áreas de saúde e transporte; a importância e urgência de garantir o abastecimento da população com alimentos e produtos de higiene durante a crise sanitária e a quarenta”, disse.
Pressão pelos formais, pague já
O presidente nacional da CUT afirmou no vídeo diário gravado na terça-feira (31) que a aprovação da Renda Emergencial no Senado, por unanimidade, foi mais uma vitória da CUT e do fórum das centrais sindicais.
“Agora, nossa luta é garantir a efetivação da medida, ou seja, que esse recurso chegue às mãos do povo de maneira rápida. Não podemos ter um processo burocrático, no qual o beneficiado demore 30 dias para receber o dinheiro”, disse Sérgio Nobre.
Por isso, segundo o presidente nacional da CUT, “é importante que os nossos sindicatos filiados se envolvam em buscar mecanismos para ajudar a esclarecer a população a tirar todas as principais dúvidas sobre quem tem direito, como acessar o benefício”.
> Você pode tirar essas e outras dúvidas no site da CUT nacional, clicando AQUI.
Nossa luta agora, disse Sérgio Nobre, é para proteger os trabalhadores que têm carteira assinada, os formais, porque as empresas estão parando. São micro e pequenas empresas que não têm condições de manter os salários, porque não conseguem produzir”.
“Por isso, estamos reivindicando e cobrando o governo para que anuncie com urgência uma linha de crédito do governo a fundo perdido, e isso não é empréstimo, para que essas pequenas e médias empresas possam acessar esse crédito para honrar a folha de pagamento dos trabalhadores pelos próximos três meses, com a contrapartida de não demitir ninguém”, explicou Sérgio Nobre.
A CUT e demais centrais, de acordo com Sérgio Nobre, estão pressionando o governo a adotar programa para subsidiar as pequenas e médias empresas nos seus custos principais, esse subsídio é importante para que se mantenha o nosso parque produtivo. Sérgio Nobre destaca que essas empresas são responsáveis por 60% dos empregos do país, segundo dados do Dieese.
Barulhaço, indignação
Na terça-feira (31) a população protestou, através de um panelaço, contra a irresponsabilidade do presidente Jair Bolsonaro, que contraria todas as normas sanitárias recomentadas em nível mundial ao mandar a população para a rua trabalhar.
"Estamos indignados com a postura do Bolsonaro, que nos envergonha por sua irresponsabilidade, ao pedir à população para sair às ruas, arriscando as suas vidas e das suas famílias. É indescritível a irresponsabilidade desse homem”.
“Se você está tão indignado com Bolsonaro quanto eu, então participe das manifestações”, convoca Sérgio Nobre.
Segundo Sérgio Nobre, nos encontros entre centrais e governadores serão discutidas soluções para a proteção e a estabilidade dos empregos nos Estados. “Também vamos falar sobre medidas sanitárias para conter a propagação do vírus, a importância da política de isolamento para garantir que a população fique em casa; as condições e a proteção dos trabalhadores em serviços essenciais, principalmente nas áreas de saúde e transporte; a importância e urgência de garantir o abastecimento da população com alimentos e produtos de higiene durante a crise sanitária e a quarenta”, disse.
Pressão pelos formais, pague já
O presidente nacional da CUT afirmou no vídeo diário gravado na terça-feira (31) que a aprovação da Renda Emergencial no Senado, por unanimidade, foi mais uma vitória da CUT e do fórum das centrais sindicais.
“Agora, nossa luta é garantir a efetivação da medida, ou seja, que esse recurso chegue às mãos do povo de maneira rápida. Não podemos ter um processo burocrático, no qual o beneficiado demore 30 dias para receber o dinheiro”, disse Sérgio Nobre.
Por isso, segundo o presidente nacional da CUT, “é importante que os nossos sindicatos filiados se envolvam em buscar mecanismos para ajudar a esclarecer a população a tirar todas as principais dúvidas sobre quem tem direito, como acessar o benefício”.
> Você pode tirar essas e outras dúvidas no site da CUT nacional, clicando AQUI.
Nossa luta agora, disse Sérgio Nobre, é para proteger os trabalhadores que têm carteira assinada, os formais, porque as empresas estão parando. São micro e pequenas empresas que não têm condições de manter os salários, porque não conseguem produzir”.
“Por isso, estamos reivindicando e cobrando o governo para que anuncie com urgência uma linha de crédito do governo a fundo perdido, e isso não é empréstimo, para que essas pequenas e médias empresas possam acessar esse crédito para honrar a folha de pagamento dos trabalhadores pelos próximos três meses, com a contrapartida de não demitir ninguém”, explicou Sérgio Nobre.
A CUT e demais centrais, de acordo com Sérgio Nobre, estão pressionando o governo a adotar programa para subsidiar as pequenas e médias empresas nos seus custos principais, esse subsídio é importante para que se mantenha o nosso parque produtivo. Sérgio Nobre destaca que essas empresas são responsáveis por 60% dos empregos do país, segundo dados do Dieese.
Barulhaço, indignação
Na terça-feira (31) a população protestou, através de um panelaço, contra a irresponsabilidade do presidente Jair Bolsonaro, que contraria todas as normas sanitárias recomentadas em nível mundial ao mandar a população para a rua trabalhar.
"Estamos indignados com a postura do Bolsonaro, que nos envergonha por sua irresponsabilidade, ao pedir à população para sair às ruas, arriscando as suas vidas e das suas famílias. É indescritível a irresponsabilidade desse homem”.
“Se você está tão indignado com Bolsonaro quanto eu, então participe das manifestações”, convoca Sérgio Nobre.
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