17/02/2020
Crescimento pífio: atividade econômica cresce 0,89% em 2019, demonstram dados do BC

Apesar das previsões otimistas e das afirmações do governo de Jair Bolsonaro de que aprovar reformas, que tiram direitos como a Previdenciária, e acelerar o programa de privatização estimulariam a economia brasileira, o crescimento em 2019 foi de apenas 0,89%. O resultado fica bem abaixo da expectativa de especialistas consultados na última pesquisa Focus do BC que indicavam uma alta de 1,12% da atividade econômica.
Os dados, divulgados nesta sexta-feira (14), são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), e mostram que a atividade econômica do Brasil terminou 2019 com expansão abaixo do esperado, com perda de fôlego no final do ano em um sinal da fragilidade da recuperação.
No último trimestre do ano, comparado ao período anterior, o crescimento ficou em 0,46%, de acordo com dado dessazonalizado (ajustado para o período). O quarto trimestre comparado a igual período de 2018 apresentou crescimento de 1,36%.
Em dezembro, frente a novembro de 2019, houve queda de 0,27% (dessazonalizado). Na comparação com o último mês do ano passado e dezembro de 2018, a atividade econômica apresentou crescimento de 1,28%.
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país reúne informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O ano de 2019 começou com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o que afetou com força o setor extrativo. Foi marcado ainda por inflação e juros baixos e liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas com recuperação ainda gradual do mercado de trabalho, que vem registrando recordes de informalidade.
Entretanto, dados do final do ano levantaram questões sobre o ritmo gradual da recuperação econômica, mostrando que a atividade permanece hesitante.
Os números oficiais do PIB em 2019 serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 4 de março.
No ano passado, a produção industrial fechou com redução de 1,1%, interrompendo dois anos seguidos de ganhos. As vendas no varejo tiveram crescimento pelo terceiro ano seguido, porém no ritmo mais fraco desse triênio.
Já o volume do setor de serviços brasileiro recuou em dezembro pelo segundo mês seguido, mas ainda assim encerrou o ano passado com crescimento pela primeira vez em cinco anos.
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