23/08/2019
Mobilização popular pode reverter processo de privatizações. Defenda o patrimônio público!

A mobilização popular será fundamental para evitar os processos de privatização do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que teve o seu escopo de projetos que deseja conceder à iniciativa privada ampliado. De acordo com o anúncio do governo federal, realizado no fim da tarde de quarta-feira (21), agora são 17 empresas estatais que vão dos Correios até a Casa da Moeda.
Boa parte das propostas ainda depende da aprovação do Congresso Nacional. Isso porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que as privatizações das companhias estatais precisam da aprovação prévia do Congresso Nacional, em votação nas duas casas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. O Governo terá de enviar um projeto específico de cada uma das empresas e negociar com os parlamentares para que cada um seja aprovado individualmente.
Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a pressão dos trabalhadores junto aos parlamentares será fundamenta para reverter este quadro. “Este governo já deixou claro que quer ‘vender tudo o que for possível’. Desconsidera o papel estratégico que muitas das empresas têm para a manutenção da soberania nacional. Graças à Eletrobras, o governo conseguiu levar energia elétrica às regiões rurais e casas que não eram atendidas. São os bancos públicos que têm agências em cidades que não interessam aos bancos privados”, disse.
O caso mais grave é o do Banco do Brasil, pois a venda de ações do BB é a única operação que, na prática, poderá ocorrer neste ano, por depender só da União para se concretizar. Todos os demais projetos estão na fase de estudos de viabilidade e o processo só deve ser concluído no próximo ano, contrariando o ministro Paulo Guedes (Economia), que, na terça (20), afirmou que haveria 17 empresas à venda neste ano.
> Contraf-CUT contesta venda de ações do Banco do Brasil
O secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo, destaca que grande parte das empresas públicas são lucrativas. sendo fundamentais como instrumento de políticas sociais que beneficiam a sociedade e garantem o desenvolvimento regional de forma mais igualitária.
"Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil juntos representam 42,86% das agências bancárias do município de Catanduva, por exemplo, e são responsáveis por mais de 84,31% do crédito total da cidade, o que significa mais venda para o comércio e mais renda para a população. Só o BB já disponibilizou R$ 91.423.759,00 em crédito rural, gerando mais empregos, renda e alimentos mais baratos para a população. Ignorar o caráter público dessas empresas é tornar a sociedade, sobretudo a população mais necessitada, vítima da ganância das empresas privadas, que tem como preocupação exclusiva o lucro", defende o diretor.
Boa parte das propostas ainda depende da aprovação do Congresso Nacional. Isso porque o Supremo Tribunal Federal decidiu que as privatizações das companhias estatais precisam da aprovação prévia do Congresso Nacional, em votação nas duas casas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. O Governo terá de enviar um projeto específico de cada uma das empresas e negociar com os parlamentares para que cada um seja aprovado individualmente.
Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a pressão dos trabalhadores junto aos parlamentares será fundamenta para reverter este quadro. “Este governo já deixou claro que quer ‘vender tudo o que for possível’. Desconsidera o papel estratégico que muitas das empresas têm para a manutenção da soberania nacional. Graças à Eletrobras, o governo conseguiu levar energia elétrica às regiões rurais e casas que não eram atendidas. São os bancos públicos que têm agências em cidades que não interessam aos bancos privados”, disse.
O caso mais grave é o do Banco do Brasil, pois a venda de ações do BB é a única operação que, na prática, poderá ocorrer neste ano, por depender só da União para se concretizar. Todos os demais projetos estão na fase de estudos de viabilidade e o processo só deve ser concluído no próximo ano, contrariando o ministro Paulo Guedes (Economia), que, na terça (20), afirmou que haveria 17 empresas à venda neste ano.
> Contraf-CUT contesta venda de ações do Banco do Brasil
O secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Júlio César Trigo, destaca que grande parte das empresas públicas são lucrativas. sendo fundamentais como instrumento de políticas sociais que beneficiam a sociedade e garantem o desenvolvimento regional de forma mais igualitária.
"Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil juntos representam 42,86% das agências bancárias do município de Catanduva, por exemplo, e são responsáveis por mais de 84,31% do crédito total da cidade, o que significa mais venda para o comércio e mais renda para a população. Só o BB já disponibilizou R$ 91.423.759,00 em crédito rural, gerando mais empregos, renda e alimentos mais baratos para a população. Ignorar o caráter público dessas empresas é tornar a sociedade, sobretudo a população mais necessitada, vítima da ganância das empresas privadas, que tem como preocupação exclusiva o lucro", defende o diretor.
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