02/08/2019
Copom reduz juros em meio ponto percentual, e pressiona pela reforma da Previdência

Consumo deprimido: queda de juros vem em momento em que a economia aguarda
sinais positivos, mas sem medidas efetivas do governo para a retomada
(Foto: Arquivo EBC)
No encerramento de mais uma reunião, no início da noite da última quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cortou a taxa Selic em meio ponto percentual, que passa agora a 6% ao ano. A taxa básica de juros estava em 6,50% ao ano desde março de 2018, persistindo nesse nível nas últimas 10 reuniões do comitê.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
Segundo o órgão, a decisão, mais uma vez unânime, reflete “a possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira”. O Copom supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual.
O comitê também avalia que a inflação encontra-se em “níveis confortáveis”, razão pela qual não haveria pressões sobre a taxa de juros. “As expectativas de inflação para 2019, 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus, do BC, encontram-se em torno de 3,8%, 3,9%, 3,75% e 3,50%, respectivamente”, disse a autoridade monetária. Para o banco, esse cenário permite supor trajetória de juros que encerra 2019 em 5,50% e permanece nesse patamar até o final de 2020. Também supõe trajetória para a taxa de câmbio que termina 2019 em R$/US$ 3,75 e 2020 em R$/US$ 3,80.
O Comitê reflete os interesses do mercado financeiro e ressalta que há diversos riscos para a inflação. Um deles é a reforma da Previdência, que a instituição apoia. “Uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária”, afirma.
O banco também reconhece que há um nível de ociosidade elevado na economia, impedindo previsões mais otimistas de retomada. Mas ainda assim entende que os fatores de risco de elevação da inflação são mais importantes. E cita, além das reformas, o cenário externo, com riscos para as economias emergentes.
A carta desta quarta do Copom é praticamente um manifesto em defesa da “reforma” da Previdência, a que os trabalhadores tanto têm feito oposição, justamente porque ataca os benefícios dos que ganham menos.
“O Copom reconhece que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatiza que a continuidade desse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, afirma o comitê.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
Segundo o órgão, a decisão, mais uma vez unânime, reflete “a possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira”. O Copom supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual.
O comitê também avalia que a inflação encontra-se em “níveis confortáveis”, razão pela qual não haveria pressões sobre a taxa de juros. “As expectativas de inflação para 2019, 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus, do BC, encontram-se em torno de 3,8%, 3,9%, 3,75% e 3,50%, respectivamente”, disse a autoridade monetária. Para o banco, esse cenário permite supor trajetória de juros que encerra 2019 em 5,50% e permanece nesse patamar até o final de 2020. Também supõe trajetória para a taxa de câmbio que termina 2019 em R$/US$ 3,75 e 2020 em R$/US$ 3,80.
O Comitê reflete os interesses do mercado financeiro e ressalta que há diversos riscos para a inflação. Um deles é a reforma da Previdência, que a instituição apoia. “Uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária”, afirma.
O banco também reconhece que há um nível de ociosidade elevado na economia, impedindo previsões mais otimistas de retomada. Mas ainda assim entende que os fatores de risco de elevação da inflação são mais importantes. E cita, além das reformas, o cenário externo, com riscos para as economias emergentes.
A carta desta quarta do Copom é praticamente um manifesto em defesa da “reforma” da Previdência, a que os trabalhadores tanto têm feito oposição, justamente porque ataca os benefícios dos que ganham menos.
“O Copom reconhece que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatiza que a continuidade desse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, afirma o comitê.
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