26/06/2019
Por preconceito, mercado impede acesso da população LGBT ao trabalho formal

Pesquisa mostra ainda que 61% dos entrevistados preferem esconder sua
orientação sexual e de gênero por medo de represálias no trabalho
(Foto: TVT/REPRODUÇÃO)
Além de conviver com o preconceito em casa, na escola e no trabalho, a população LGBTI+ também sofre com a falta de empregos formais. Na tentativa de apontar soluções e ações eficazes ao poder público e à iniciativa privada, Dieese e CUT São Paulo promoveram um seminário sobre o tema, nos dias 21 e 22. O evento marcou a chamada semana da diversidade, que antecipou a 23ª Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo, no último domingo 23.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
De acordo com dados das entidades, ao menos 18 milhões de pessoas assumidamente LGBTs poderiam se somar à força de trabalho no país mas, pelo preconceito, acabam sendo marginalizadas. Realizado em parceria com o Instituto Lula e a Secretaria Estadual LGBTI+ do PT Paulista, o evento divulgou pesquisa do grupo Santo Caos revelando que 33% das empresas consultadas afirmaram que não contratariam LGBTs para cargos de chefia. Além disso, 61% dos entrevistados disseram preferir esconder a orientação sexual e de gênero por medo de represálias.
À repórter Daiana Pontes, do Seu Jornal, da TVT, a secretária nacional LGBT do PT, Janaína de Oliveira, acrescentou que a falta de empregos formais fica mais evidente quando o preconceito a essa população é associado à discriminação racial. “Você tem a população negra que pouco consegue alcançar os espaços de destaque de poder dentro do ambiente de trabalho, e a população LGBT, que todo mundo acha que tem de ser cabeleireiro, manicure ou estar na prostituição”, contesta Janaína.
Para o professor da rede pública de ensino Luciano Santos, além da oferta de políticas públicas mais eficazes no combate ao preconceito, a educação é a principal forma de tornar a sociedade mais justa e inclusiva. “Nós vivemos em uma sociedade completamente heteronormativa e isso se reflete na escola (…) é preciso conversar com estudantes para que eles tenham em si a diversidade (…)”, afirma.
Assista à reportagem da TVT:
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
De acordo com dados das entidades, ao menos 18 milhões de pessoas assumidamente LGBTs poderiam se somar à força de trabalho no país mas, pelo preconceito, acabam sendo marginalizadas. Realizado em parceria com o Instituto Lula e a Secretaria Estadual LGBTI+ do PT Paulista, o evento divulgou pesquisa do grupo Santo Caos revelando que 33% das empresas consultadas afirmaram que não contratariam LGBTs para cargos de chefia. Além disso, 61% dos entrevistados disseram preferir esconder a orientação sexual e de gênero por medo de represálias.
À repórter Daiana Pontes, do Seu Jornal, da TVT, a secretária nacional LGBT do PT, Janaína de Oliveira, acrescentou que a falta de empregos formais fica mais evidente quando o preconceito a essa população é associado à discriminação racial. “Você tem a população negra que pouco consegue alcançar os espaços de destaque de poder dentro do ambiente de trabalho, e a população LGBT, que todo mundo acha que tem de ser cabeleireiro, manicure ou estar na prostituição”, contesta Janaína.
Para o professor da rede pública de ensino Luciano Santos, além da oferta de políticas públicas mais eficazes no combate ao preconceito, a educação é a principal forma de tornar a sociedade mais justa e inclusiva. “Nós vivemos em uma sociedade completamente heteronormativa e isso se reflete na escola (…) é preciso conversar com estudantes para que eles tenham em si a diversidade (…)”, afirma.
Assista à reportagem da TVT:
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Conferência Livre de Mulheres do Ramo Financeiro elegeu representantes que defenderão propostas da categoria por igualdade salarial
- Inscrições para Comissões de Diversidade da Caixa vão até 23 de julho
- Movimento sindical denuncia Santander à CVM por possíveis irregularidades contábeis
- Banesprev: Mais um capítulo de luta e resistência contra a retirada de patrocínio
- Câmara aprova PL da Devastação. Veja quais são os riscos que o Brasil corre
- Procon é acionado contra Itaú para garantir plano de saúde a aposentados
- Comissão da Câmara aprova projeto que isenta de IR quem ganha até R$ 5 mil
- Conferência Livre de Mulheres da FETEC-CUT/SP vai debater ‘’Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão’’. Veja como se inscrever!
- Encontro Estadual da Fetec-CUT/SP: empregados da Caixa debatem propostas e escolhem representantes para o Conecef
- Em mesa de negociação, empregados reivindicam reajuste zero para o Saúde Caixa
- Com participação do Sindicato, é realizada a primeira reunião do Comitê de Credenciamento e Descredenciamento SP Interior do Saúde Caixa
- Desequilíbrio tributário faz governo perder R$ 200 bilhões anuais
- Conferência Livre de Mulheres no Ramo Financeiro acontece nesta quinta-feira (17); ainda é possível inscrever-se!
- Sindifisco propõe mudanças no projeto de isenção de IR para quem ganha menos
- Se tem direitos, tem Sindicato: dada à largada na Campanha de Sindicalização 2025!