10/06/2019
Desde 2015, Caixa Federal perdeu mais de 4 mil empregados no estado de São Paulo

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) publicou, recentemente, o balanço da quantidade de empregos do país e revelou que, em abril, o total de empregados da Caixa no estado de São Paulo, em abril de 2019, era de 19.785, uma redução de cerca de 4 mil empregados desde 2015.
No país, o total de empregados informados pela Caixa no Caged em abril de 2019 era 84.167. Em 2015, o número era superior a 100.500.
Os dados demonstram que a solução para o problema criado pela empresa, ao não repor empregados desligados durante este período, não é o processo de “reestruturação” anunciado pela empresa recentemente, que prevê a transferência de cerca de mil empregados das áreas-meio para as agências em todo o país. A quantidade é um quarto de total de empregados que apenas o estado de São Paulo perdeu nos últimos quatro anos. Ao contrário, irá agravar ainda mais a situação destes departamentos e afetar a vida de centenas de empregados.
O que resolverá o problema não será o fechamento de unidades, a “reestruturação das áreas-meio” ou outras medidas que passem pela redução da empresa.
A Caixa deve voltar a contratar, e em número suficiente para dar às unidades condições dignas de trabalho e de atendimento para os clientes.
“A situação já é de sobrecarga e adoecimento nas unidades, o que vai se agravar ainda mais com a diminuição do número de trabalhadores. É inadmissível que a Caixa insista no argumento de que não precisa de mais empregados, como tem feito nos últimos quatro anos, quando cerca de mais de 16 mil colegas deixaram o banco em todo o país. Não podemos permitir qualquer ameaça à Caixa 100% pública e ao seu papel social. Ela é uma parceira estratégica na execução de política públicas essenciais para os brasileiros. Para isso é essencial a manutenção do quadro de empregados com contratações e que a categoria seja mais valorizada", diz o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
As Ações Civis Públicas, das quais a Contraf-CUT e a Fenae são assistentes, garantem a manutenção do cadastro de reserva do concurso de 2014, o último feito pela Caixa. Falta o governo e a empresa fazerem a parte que lhes cabe.
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